A Federação de Bandeirantes do Brasil que já conquistou espaços para uma geração, revelou talentos e acolheu ilustres bandeirantes como Maria Clara Machado, Claúdia Gimenez e Regina Case, continua atual e seduzindo crianças e jovens de todo o Brasil.

A Federação de Bandeirantes do Brasil está comemorando 85 anos de trabalho contínuo de educação para cidadania de crianças e jovens. Voltada para a formação de valores como responsabilidade, solidariedade e amizade e para o desenvolvimento de habilidades e competências, é uma das primeiras Organizações a trabalhar com esta temática e com voluntários no país.

Atenta às demandas sociais ao longo de suas oito décadas, a Federação de Bandeirantes contribuiu efetivamente para as mudanças sociais, pois abriu caminhos, reformulou pensamentos, difundiu conceitos e também conquistou espaços para a participação social da mulher na primeira metade do século XX. Como exemplo podemos citar o da teatróloga Maria Clara Machado que descobriu sua vocação profissional num acampamento bandeirante e a partir daí fez histórias nos palcos.

Hoje, o bandeirantismo além de se mostrar necessário como um espaço de educação permanente, aliando-se ao esforço da família e da escola, continua interessando e conquistando cada vez mais crianças e jovens, de ambos os gêneros, que estão dispostos a fazer amigos, a participar de atividades e desenvolver projetos sociais.

Através de reuniões semanais, eventos, acampamentos e projetos comunitários, os bandeirantes, separados por grupos etários, são orientados por coordenadores adultos voluntários e participam de oficinas, discussões temáticas, jogos, brincadeiras, atividades ecológicas entre outras que lhes permitem trocar idéias e aprender com a prática.

Este ano, como parte da comemoração dos 85 anos, os Bandeirantes estão engajados em dois projetos nacionais de grande impacto - o Projeto de Prevenção ás Infecções Sexualmente Transmissíveis e AIDS; em que estão previstas atividades de conscientização do público em geral sobre a pandemia, e o Projeto Cultura da Paz, onde temas como fome, espiritualidade, intolerância e danos ambientais ao planeta serão amplamente debatidos.