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Comportamento
11/03/2005 - 05h25
Impacto das armas de fogo na vida das mulheres
 
 

Em pleno Dia Internacional da Mulher, o Instituto Sou da Paz, representante da campanha Control Arms (Armas sob Controle) no Brasil, divulga um relatório internacional sobre o impacto das armas de fogo na vida das mulheres. O relatório foi produzido conjuntamente por duas campanhas internacionais - a campanha de Control Arms que pretende reduzir a proliferação e mau uso das armas de fogo via um tratado internacional para controle sobre o comércio de armas, e a campanha Stop Violence Against Women (Chega de violência contra as mulheres) que pretende incentivar políticas práticas para reduzir a violência contra as mulheres. O relatório analisa todos os impactos da violência com arma de fogo na vida das mulheres e o envolvimento delas em campanhas contra a violência por arma de fogo.

Segundo o relatório, existem por volta de 650 milhões de armas de pequeno porte no mundo hoje, a maioria nas mãos de homens e quase 60% estão nas mãos dos cidadãos comuns. As mulheres sofrem diretamente e indiretamente de violência por armas de fogo:

. A vítima de atacada com uma arma de fogo tem 12 vezes mais chance morrer do que a vítima de um ataque com facas, porradas etc.
. Um estudo feito nos Estados Unidos mostra que a presença de uma arma de fogo em casa aumenta o risco de alguém naquela casa ser assassinado por 41%; mas o risco para as mulheres aumenta 272%
. Em muitos países a mulher tem altas chances de morrer a balas pelo próprio marido. Em África do Sul, por exemplo, uma mulher morre cada 18 horas assassinada pelo marido ou ex-marido
. Entre 1995, quando Canadá intensificou as leis sobre armas de fogo, e 2003 o índice de homicídio para mulheres caiu 40%
. Cinco anos depois que a Austrália intensificou as leis sobre armas de fogo em 1996, a taxa de homicídio para mulheres diminuiu pela metade.

A mulher tem mais risco de ser vítimas de alguns crimes específicos - crimes de violência dentro da família e estupro. Esses crimes sempre são agravados pela presença de uma arma que reduze a capacidade da vítima lutar contra o atacante e diminui as chances dela escapar. As mulheres quase nunca compram armas, usam armas ou tem uma arma, mas elas continuam sofrendo as conseqüências das armas. Os homens freqüentemente dizem que armas são necessárias para defender as mulheres e a família, mas a realidade é que essa arma traz mais risco para as mulheres do que segurança. O relatório mostra que as mulheres em muitos paises estão lidando a luta para desarmamento.

Analisando estes dados, fica cada vez mais clara a importância de proibir a comercialização de armas de fogo e munição. E em outubro deste ano o Brasil deve realizar o primeiro referendo da história do país. Na eleição prevista no Estatuto do Desarmamento, todos os Brasileiros vão votar (sim ou não) para decidir pela proibição do comércio de armas no Brasil.

O relatório completo poderá ser acessado no site do Sou da Paz. O objetivo deste relatório é conscientizar o mundo de que as armas de fogo têm um impacto muito grande na vida das mulheres, e que esta situação deve ser levada a sério.

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