Julinho Mendes e Via internet - Facebook

O Marcelo, leitor desta revista eletrônica, me mandou um e-mail pedindo para que eu mostrasse pelo menos a fotografia da tão falada tuba do Juvenal, uma vez que lamentou não presenciar o festival.

Pois é, Marcelo, tanto falei, mas não mostrei, mas está aí, de um lado a “tuba” e de outro o grupo que encenou e defendeu a música “Juvenal e sua tuba”, são eles: Julinho Mendes, Gustavo Balio e Claudia Mara Gil.

Modéstia à parte, digo que a “tuba” ficou uma bonita obra de arte. Fiz exclusivamente para o VIII Festival de Marchinhas de Ubatuba, para fazer parte do contexto da apresentação. Com uma bacia, um aro de bicicleta, recortes modelados de chapa de alumínio, serpentina de geladeira (frigobar), canopla de acabamento de lavatório, muito arame e muitos rebites. Tudo em alumínio. Em trinta e dois dias, com muito amor e dedicação conclui a obra. Tudo para incrementar a nossa apresentação e dar ao festival um brilho maior. Assim também fez o compositor Paulo Motta que confeccionou um trenzinho de arame e espuma para representar sua música; Marisa Matos que trouxe sua família de bonecas; Cidinha Gil que veio remando sua canoa, e tantos outros fantasiados que a cada ano enriquecem e dão forma ao nosso carnaval de marchinhas na Praça da Matriz.

Conversando com o Guilherme Ribeiro, compositor e interprete de Pindamonhangaba que tirou a segunda colocação em nosso festival, disse-me ele que nunca viu festival mais colorido, alegre e fantasiado como o nosso festival e deu parabéns por esse nosso aspecto.

Há anos presencio o festival de São Luiz de Paraitinga e também digo que em termos de encenação, fantasias, enfeites, alegria, o nosso festival está muito à frente do de lá. A única vantagem que eles levam é a valorização e o grande apoio que eles têm da administração e da organização de lá, mas acredito que para o nosso próximo festival, a nossa administração (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba - Fundart) também vai fazer bonito.

Vou conversar com a presidenta da Fundart, a amiga Isabela, e pedir para que a tuba fique em algum lugar da sede da administração, ou do Casarão, servindo de decoração como obra de arte, mas para isso gostaria que assinássemos um acordo de responsabilidade de proteção e bons cuidados com a obra.

Topa, Isabela?