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Esportes e Lazer
17/12/2004 - 08h00
Canoas polinésias no Rio de Janeiro neste sábado
Fábio Maradei
 
 
Divulgação 
  Além de boa remadora, Vanessa Bevilacqua vem se especializando na Hula, típica dança havaiana.

Uma equipe formada só por mulheres, todas de Florianópolis (SC), é uma das grandes atrações da Rio Va’a 2004, prova de canoas polinésias, também conhecidas como canoas havaianas ou outriggers, que será disputada sábado (dia 19) no Rio de Janeiro. A disputa, que também contará com duas equipes do exterior, uma do Havaí e outra da França e Tahiti, será disputada na orla da zona sul, a partir da praia Vermelha, com largada às 9h. A equipe Kanaloa Feminina vai remar um percurso de 19 km, querendo fazer história.

"Nosso desafio será completar a prova com sucesso. Estamos treinando há pouco tempo com esta formação e algumas de nossas atletas ainda não tem experiência", afirma Vanessa Bevilacqua, 24 anos, que fará a função de voga, ou remadora nº 1, aquela que impõe o ritmo das remadas durante a disputa.

"Não sabemos como o mar vai estar no dia da prova, mas estamos nos concentrando para dar o melhor de nós. Se o mar estiver bravo, difícil, vou para o banco cinco, ajudar no leme", acrescenta Vanessa, uma das mais experientes do grupo. Ela terá como companheiras Antonella Batista, 39 anos, Raquel Hoefel, 28, Patrícia Prim, 33, Izabella Pinheiro, a mais velha, com 45 anos, e Patrícia Feldmann, 37, que fará o leme, função mais importante e responsável pela direção da canoa.

Ela, inclusive, foi a primeira mulher a fazer leme em competições nacionais e é instrutora de canoagem havaiana do Centro Kanaloa, em Floripa. O grupo foi formado em novembro, mas três delas, Vanessa, Patrícia e Antonella, já competiram juntas em três provas do Circuito Brasileiro em 2003 e este ano e também na primeira tentativa de Volta à Ilha de Santa Catarina, em maio.

Vale destacar que a voga da equipe ainda participou de competições pela equipe Brucutus, de São Paulo, no Festival Nova Schin e na Volta à Ilha de Santo Amaro, no litoral paulista. Das seis atletas, apenas Raquel é estreante em provas de canoa. "Mas ela é triatleta e tem bastante experiência em competições nacionais e internacionais de duathlon, triathlon e corridas de aventura", comenta Vanessa. "Eu a Antonella e a Patrícia já fizemos provas mais longas", ressalta.

"A preparação não é só físico, mas envolve muito o psicológico e principalmente o espírito de equipe. Em se tratando de prova em mar aberto, temos variáveis como o vento, as ondulações, os costões, as zonas de arrebentação, sempre pontos críticos que devemos estar atentas" afirma a remadora nº 1 da equipe Kanaloa, que vai competir com apoio da Federação Catarinense de Canoagem Havaiana - FCWa´a, Governo do Estado de Santa Catarina / Secretaria da Informação, OpenWinds Esportes de Ação e Truzz Adventure Neoprene Acessories.

Vanessa explica que a formação de equipes femininas é uma tendência mundial e a idéia é manter o grupo para outras disputas. "Por ser um esporte novo no Brasil, a procura por mulheres inicialmente era pequena, mas agora o número está aumentando e não tem o porquê de não termos equipes femininas participando dos campeonatos. A idéia é poder manter a equipe feminina sempre treinando para estarmos nas provas, não apenas para participar, mas para competir", ressalta a atleta que também se destaca com outra tradição havaiana.

Ela vem se especializando na Hula, típica dança havaiana, desde julho de 2003 e nos campeonatos se caracteriza numa autêntica nativa polinésia fazendo apresentações. "Sempre gostei de dançar e quando surgiu a oportunidade de aprender, me entusiasmei e fui procurar informações a respeito. Pesquisei na Internet, filmes, desenhos animados, como o Lilo & Stich. Ganhei uma fita de como dançar Hula e depois um dvd com aulas passo a passo", conta. "O processo de aprendizagem não acabou, está só no início. Tenho muito que aprender ainda. E se for ao Havaí melhor ainda", completa. Além da equipe feminina, os catarinenses estarão representados com a equipe Kanaloa masculina, comandada pelo irmão de Vanessa, Alexey Bevilacqua.

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