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Comportamento
16/04/2004 - 07h16
O homem que não perde um GP Brasil desde 1933
 
 

O porte de atleta não nega: Dagoberto Midosi tem 86 anos e aos 13 já era campeão carioca de tênis de mesa. A paixão pelo esporte só tem um rival: o turfe. Desde 1933, Dagoberto não perde um Grande Prêmio Brasil, ou melhor, só se ausentou em um deles. Foi em 1952, quando disputou o Sul-Americano de Tênis de Mesa, no Paraguai.

A lembrança do primeiro GP Brasil ainda é muito viva. Dagoberto lembra que em 1933 o público estava eufórico com a novidade. Conta que, após a vitória do cavalo brasileiro Mossoró, a multidão invadiu a pista. "Foi um verdadeiro auê. Aquela situação realmente foi muito engraçada. Nem parece que foi há tanto tempo", relembra com humor.

Além de atleta campeão e admirador número um do turfe, Dagoberto possui uma memória infalível. Nem titubeia para dar os resultados de todas as finais dos GPs Brasil. "Os mais marcantes aconteceram na década de 90", diz. Em um ano o jóquei Juvenal Machado ganhou por cabeça de J. Ricardo. No ano seguinte, aconteceu o contrário. "Foi espetacular! As vitórias foram para lá de disputadas", vibra e se emociona Dagoberto ao se lembrar também das conquistas de Luiz Rigone.

Mas a paixão por GPs não se limita ao Brasil. Há oito anos, ele e a mulher vão a Londres, França e EUA para assistirem as provas disputadas nesses países. O casal, além de viajar muito, trabalha no mesmo escritório de advocacia. "O segredo de tudo na vida é não parar. A cabeça tem que acompanhar as atividades e estar sempre se renovando", aconselha.

Sobre as apostas nos cavalos, Dagoberto dá as suas "dicas", com base na experiência de quem vive no Jockey. "Perde muito quem joga muito, perde pouco quem joga pouco. Jamais estaria aqui se tivesse apostado fortunas. O turfe não pode ser um vício, mas sim uma distração".

Quanto à situação atual do esporte no Brasil, ele é otimista. "A nossa criação de cavalos melhorou muito e tem conceito internacional. Os cavalos brasileiros dão show lá fora. Ganhamos o GP dos EUA e agora, em Dubai, outra prova super importante, ficamos com um glorioso segundo lugar", comemora, não esquecendo o abandono do esporte pela mídia. Segundo ele, o público diminuiu bastante. "É o que acontece em qualquer esporte. Se os veículos não dão destaque, não adianta ser o melhor do mundo", lamenta.

Dagoberto assume que é louco por corridas de cavalo. Vai ao Hipódromo da Gávea de 6ª a 2ª, e à noite, após o trabalho, não perde uma partida de tênis de mesa no Clube do Fluminense, lugar onde passou sua juventude. Ele comemora 87 anos no próximo mês. Com muita vitalidade e disposição, ainda tem muitos GPs Brasil pela frente e não pretende faltar a nenhum.

Carreira de Dagoberto no Tênis de Mesa:

Começou a jogar ainda no colégio.
1930-1933: Vice-Campeão Carioca
1934: Campeão Carioca
1938: parou de disputar
1941: Volta a jogar no Fluminense
1947: 3º lugar no Sul-Americano de Mar del Plata
1949: Campeão Sul-Americano
Disputou o Mundial em Estocolmo e em Budapeste
1950: Ganhou o Sul-Americano no Chile
1959: Conquistou o Mundial de Master na Alemanha.

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