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04/12/2004 - 18h13
Novo método indica presença de cocaína pelo suor
Agência USP de Notícias
 
O teste já pode começar a ser aplicado, principalmente no tratamento de pacientes ambulatoriais, que freqüentam clínicas semanalmente. Custo ainda é o maior impedimento à utilização em larga escala.

Os toxicologistas têm mais um aliado na identificação dos usuários de cocaína. Trata-se de um novo método de detecção de cocaína e cocaetileno (a substância formada pelo consumo combinado de cocaína e álcool) que tem por matriz biológica o suor, e que se utiliza de uma espécie de curativo adesivo para coletar amostras.

A farmacêutica bioquímica, Maria José Damas Follador, que realizou o estudo em sua dissertação de mestrado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, explica que este método tem algumas vantagens em relação ao uso da urina, que é o tipo de amostra mais utilizado. "Enquanto pelo suor pudemos detectar o uso de cocaína até dez dias depois, pela urina, foi possível detectar somente após quatro dias".

Este diferencial propicia aplicações específicas para o método. "Uma das utilidades é auxiliar no tratamento de pacientes ambulatoriais, que freqüentam as clínicas uma vez por semana". O adesivo permite que eles sejam monitorados em seu meio, abrindo novas possibilidades de estudo e acompanhamento. "Tudo o que ele transpirar neste período vai ser acumulado na almofada coletora do adesivo".

Segundo Maria José, o adesivo não pode ser fraudado. "Uma vez retirado da pele, não permite recolocação. Além disso, cada um tem um número de série, o que inviabiliza a troca", garante a pesquisadora.

O adesivo deve permanecer fixado por no mínimo um dia, e no máximo sete, dependendo dos objetivos da coleta. Posteriormente, acontece o processo de extração e identificação das substâncias presentes. Por meio de uma cromatografia em fase gasosa, associada a uma espectrometria de massa, a presença da cocaína e do cocaetileno é ou não confirmada em aproximadamente uma hora.

Custos

Contudo, o custo do método ainda está elevado, principalmente por que o adesivo é fabricado nos Estados Unidos. "Pretendemos realizar estudos com adesivos nacionais que não foram projetados com esta finalidade, mas que são muito semelhantes aos importados", diz.

Maria José informa que a detecção do uso drogas por adesivo já é usada nos EUA, mas numa metodologia de análise diferente. "Lá, algumas empresas aplicam o método em programas de prevenção ao uso de drogas. A Justiça local também se vale dele para fiscalizar pessoas em liberdade condicional".

Em seu estudo, a pesquisadora realizou testes em dependentes químicos internados em uma clínica de desintoxicação, além de fazer análises com concentrações pré-definidas da droga. Segundo ela, o teste pode ser aplicado de imediato. "O impedimento é o custo", lamenta.

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