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01/12/2004 - 06h10
Bioterrorismo preocupa infectologistas
 
 

O uso das chamadas armas biológicas, a criação de agentes microbianos com maior patogenicidade e com novos padrões de resistência a antibióticos podem constituir uma ameaça à sobrevivência da raça humana. "É como se uma nova Caixa de Pandora fosse aberta", afirma o Dr Henrique Lecour, catedrático jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, em Portugal, em alusão a história da mitologia grega em que a personagem Pandora abre a "caixa" e espalha os males e os vícios na Terra.

Este é um dos temas do 2º Congresso de Infectologia do Cone Sul, a ser realizado entre os dias 02 e 04 de dezembro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

Um exemplo de Bioterrorismo aconteceu em 2001, nos Estados Unidos, quando um extremista americano enviou cartas e encomendas postais contendo a bactéria antraz. Na época, foram registrados 22 casos de doença, com cinco mortes. O tratamento com antibióticos e outras medidas agressivas de suporte atenuou em muito a mortalidade que era anteriormente considerada. No entanto, outros agentes biológicos ainda não têm terapêutica específica, tornando sua gravidade maior. "Nestes casos muitas vezes é obrigatória a internação em unidades intensivas, já que se exigem medidas de suporte vital", comenta o Dr Lecour.

Cerca de 40 tipos de micróbios podem ser utilizados no Bioterrorismo. Os mais graves são a varíola, o antraz, o botulismo, a peste, a tularemia e as febres víricas hemorrágicas. O combate implica necessariamente conhecer os grupos extremistas e a possibilidade de concretizarem uma agressão bioterrorista. "A grande dificuldade hoje em dia é prevenir um ataque, porque não se sabe onde, como e quando vai ocorrer", diz o Dr Lecour. Além disso, o treinamento de médicos, enfermeiros, bombeiros e policiais torna-se necessário para agilizar o socorro.

O médico ainda salienta a necessidade de política específica ao controle do bioterrorismo. "É essencial e urgente a instituição de uma legislação internacional que considere crime contra a humanidade qualquer ataque com uso de armas biológicas", completa.

2º Congresso de Infectologia do Cone Sul
02 a 04 de dezembro
Das 08h00 às 19h00
Centro de Convenções Rebouças
Av. Rebouças, 60 - São Paulo - SP

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