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Os usuários de drogas ilícitas já somam 185 milhões em todo o mundo, segundo dados do Relatório Mundial sobre drogas do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), publicado em junho de 2004. Essa parcela, que representa 3% da população mundial, faz uso de drogas como a maconha, heroína, cocaína, ópio, anfetaminas e outros alucinógenos. Os produtos mais utilizados são a maconha e o haxixe, utilizados por 2,3% da população mundial, ou cerca de 146 milhões de pessoas. As anfetaminas e o ecstasy aparecem em segundo lugar, com 38 milhões de usuários, seguidos pela cocaína, com 13,3 milhões de pessoas e a heroína, com 9,2 milhões. O Brasil é considerado, pelo UNODC, como um país com médio-baixo consumo de drogas ilícitas. Relatório da ONU apontou que consumo de drogas no Brasil não é alto De acordo com o Relatório Mundial sobre drogas do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), o Brasil é considerado um país com consumo de drogas ilícitas entre médio e baixo. Países da Europa e os Estados Unidos são os maiores consumidores, de acordo com o estudo. Em entrevista à Rádio Nacional do Brasil, o representante do UNODC, Giovanni Quaglia, lembra, entretanto, que o Brasil é um país com população jovem e que, por isso, o consumo pode aumentar. Segundo dados do relatório, 19% da população brasileira consome ou já consumiu algum tipo de droga ilícita. Os jovens entre 14 e 24 anos são os que mais utilizam entorpecentes. Desse total, 20,2% dos adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, disseram ter consumido pelo menos uma vez algum tipo de droga proibida. O relatório também aponta que a maconha, droga mais consumida em todo o mundo, é utilizada atualmente por 1% da população brasileira, cerca de 1 milhão e 700 mil pessoas. Na Argentina, por exemplo, ela é consumida por 3,7% das pessoas, na Espanha por 9,7% e nos Estados Unidos por 11% da população. Com relação à cocaína, 0,4% dos brasileiros consomem esse tipo de droga, e 0,3% utilizam anfetaminas. Segundo o secretário nacional anti-drogas, Paulo Roberto Uchôa, o consumo de drogas ilícitas nas instituições de ensino tem aumentado. O relatório revela que 17,6% dos entrevistados já consumiram drogas nas dependências escolares e que 8,3% deles compraram a mercadoria no local.
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