Evento, que acontece em São Paulo, ficará apenas atrás do X Games de Los Angeles
Os números do ESPN X Games Brasil, que será realizado entre os dias 25 e 27 de abril, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo (SP), mostram a grandeza do evento que promete entrar para a história. Dezenas de atletas - brasileiros e estrangeiros - e mais de 50 mil metros quadrados de estrutura, entre outros dados, transformarão a competição na segunda maior do mundo. A primeira edição mundial no País terá disputas de BMX (Street e Vert), Skate (Street e Vert) e Moto X (Step Up e Best Trick). Na relação de todas as etapas mundiais, a brasileira ficará apenas atrás da norte-americana, que acontece tradicionalmente em Los Angeles (EUA), em agosto. Na lista das demais cidades que realizam os X Games, ainda estão: Dubai (EAU), Xangai (CHI), Cidade do México (MEX) e Londres (ING). Sede dos X Games desde 2003, quando o evento atingiu a marca de dois milhões de espectadores, Los Angeles se tornou referência nos esportes radicais desde então. De lá para cá, a cidade presenciou fatos inesquecíveis, como a conquista do 14º ouro de Dave Mirra, no BMX, em 2005, e o Double Backflip de Travis Pastrana, no Moto X, em 2006. Em 1995, Providence se tornou a primeira cidade-sede do evento, que recebeu o nome de Extreme Games na edição inicial. Santo Antonio, Rhode Island, São Francisco, Bristol, Dallas e Filadélfia, além de Los Angeles, foram os outros municípios que realizaram os X Games nos Estados Unidos. Para honrar a tradição, a organização do evento vai homenagear os atletas brasileiros. A patinadora Fabíola da Silva, o grande nome feminino da história da competição - sete ouros e uma prata apenas nos X Games dos Estados Unidos -, não competirá, mas poderá mostrar as suas habilidades através de uma apresentação especial. "Estou muito feliz e ansiosa por prestigiar e me apresentar em um dos maiores e mais conhecidos campeonatos, os famosos X Games. Pra mim, será um prazer participar porque foi neste evento que tudo começou em minha trajetória no patins. E agora finalmente terei a oportunidade de dividir com todos os meus amigos, fãs e amantes de esportes de ação o maior show de manobras radicais com os grandes atletas do mundo, não esquecendo que os melhores são brasileiros. Grande beijo e nos vemos lá", disse Fabíola. História Com 21 medalhas conquistadas (14 de ouro, cinco de prata e duas de bronze) nos X Games dos Estados Unidos, o norte-americano Dave Mirra é o recordista da história do evento. Tony Hawk e Andy Macdonald, com 16 cada, ocupam a segunda posição. O brasileiro Bob Burnquist, que soma 14, é o quarto no ranking. Na lista dos melhores, outros atletas representam o Brasil: Rodil de Araújo (9º), Fabíola da Silva (11ª) e Sandro Dias (22º). Confira o quadro geral de medalhas dos X Games: 1º - Dave Mirra - 21 medalhas (14 de ouro, cinco de prata e duas de bronze) 2º - Tony Hawk - 16 medalhas (10 de ouro, três de prata e três de bronze) 3º - Andy Macdonald - 16 medalhas (oito de ouro, quatro de prata e quatro de bronze) 4º - Bob Burnquist - 14 medalhas (cinco de ouro, três de prata e seis de bronze) 5º - Travis Pastrana - 13 medalhas (oito de ouro, três de prata e duas de bronze) 6º - Ryan Nyquist - 13 medalhas (quatro de ouro, cinco de prata e quatro de bronze) 7º - Pierre-Luc Gagnon - 12 medalhas (três de ouro, sete de prata e duas de bronze) 8º - Bucky Lasek - 11 medalhas (seis de ouro, quatro de prata e uma de bronze) 9º - Rodil de Araújo - 10 medalhas (seis de ouro e quatro de prata) 10º - Jay Miron - 9 medalhas (uma de ouro, seis de prata e duas de bronze) 11ª - Fabíola da Silva - 8 medalhas (sete de ouro e uma de prata) 22º - Sandro Dias - 6 medalhas (duas de ouro, duas de prata e duas de bronze)
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