Scheidt pressentiu o ouro na virada da primeira bóia.
| Wander Roberto / COB |  | | | Robert Scheidt e a primeira medalha de ouro do Brasil em Atenas. |
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Para Robert Scheidt, a tão sonhada medalha de ouro em Atenas começou a ganhar forma definitiva após a virada da primeira bóia. "Me posicionei bem na largada, peguei uma rodada de vento e segui em frente. Consegui passar a primeira bóia na frente dos meus adversários e pude acompanhá-los de perto, sem perder o controle da regata. Essa virada pra mim foi decisiva. Foi uma competição muito difícil por causa da inconstância do vento e pela qualidade dos meus adversários", afirmou. Apesar da alegria pela medalha de ouro, Scheidt disse que nunca deu muita importância ao fato de se tornar bicampeão olímpico e, com isso, igualar a marca de Adhemar Ferreira da Silva, campeão no salto triplo em Helsinque-52 e Melbourne-56. "Nunca tive essa pretensão, nem de ficar famoso. Meu sonho sempre foi o de chegar aqui e inspirar os jovens a praticar vela e esporte. Mas a gente está sempre aprendendo a cada dia", ressaltou. Com a missão cumprida, Robert vai agora torcer por novas medalhas do Brasil em Atenas. "Temos boas chances na star, na mistral e na 49er. Também temos o vôlei e a Daiane. Espero ter aberto as portas para novas medalhas em Atenas", concluiu.
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