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Esportes e Lazer
13/08/2004 - 13h09
Wakeboard, um esporte radical e caro
Wanessa Alves
 
O alto custo do esporte é a maior barreira encontrada pelos praticantes da modalidade.
 
Arquivo Pessoal 
  Caio Costa em ação.

Para muitos atletas profissionais, ter um patrocínio é fundamental para seguir na carreira esportiva. Afinal, é do esporte que ele terá que tirar o seu ganha pão. Porém, não é fácil conseguir um lugar ao sol em um País que respira futebol. Enquanto, os astros da bola esbanjam mordomias, outros atletas, principalmente os praticantes de esportes radicais, vivem com a adrenalina no talo para arcar com as despesas.

O amazonense Caio Costa, 23 anos, que o diga. Praticante de wakeboard há 3 anos, além das despesas de praxe que tem em cada campeonato que participa, como passagens, hospedagens, alimentações e inscrição, ele tem um gasto maior para realizar os seus treinos. "De um modo geral o patrocínio é importante para qualquer atleta, principalmente do wake por se tratar de um esporte relativamente caro", analisa o atual campeão brasileiro da categoria Adulto.

"O wakeboard exige uma verba bastante elevada durante o período de treinamento, devido à necessidade da aquisição de equipamentos, de uma lancha apropriada para puxar e o elevado preço do combustível para abastecê-la. Por isso, para manter uma regularidade de treinos e um bom nível técnico é preciso praticar, e sendo assim, o patrocinador se torna peça-chave para o sucesso do atleta", complementa.

Caio Costa diz que grande parte das suas conquistas veio graças ao suporte que recebe dos seus patrocinadores. "Hoje eu tenho o apoio de quatro grandes empresas que me ajudam a custear as despesas. A Equador Petróleo fornece o combustível para os treinamentos, a Amazônia Celular a verba para aquisição de equipamentos novos, o DB e a Unimed custeiam todas as viagens e despesas extra, como manutenção de lancha, marina, entre outras", contabiliza.

Segundo o atleta, são poucas as empresas que investem na modalidade. "Geralmente, as que patrocinam os atletas, é que acabam bancando um evento, ou até mesmo um circuito de wakeboard. Aqui em Manaus, por exemplo, estamos na 3ª Etapa do Circuito Amazônia Celular Super Wake", fala Caio Costa sobre um de seus patrocinadores.

Para se ter uma idéia, uma prancha de wake custa entre R$ 1,5 mil a R$ 2,5 mil. Isso sem incluir o par de botas, que varia em torno de R$ 1,3 mil. "A vida útil de uma prancha é de um a dois anos, ultrapassado esse tempo o shape começa a perder a forma original".

Os acessórios também têm um prazo de uso. "O colete é o que dura mais tempo, podendo ser utilizado por até 3 anos. O restante, como bota, prancha e cabo devem ser trocados periodicamente, já que são materiais que desgastam rapidamente com o tempo".

Com todos esses gastos, são poucas as pessoas que têm a oportunidade de experimentar a sensação de deslizar nas marolas dos rios e lagos. Esse foi um dos motivos que levou Caio a montar uma escola da modalidade em Manaus. Inaugurada em dezembro de 2003, a Wake For Fun, além de ensinar o esporte e descobrir novos talentos, dispõe de uma estrutura para que os atletas treinem.

"Tenho cama elástica, bota, prancha, colete, cabo e uma lancha com um motor super potente de 415 hp V8, apropriada para o wakeboard", conta o instrutor, que dá a oportunidade para as pessoas experimentarem o esporte, nem que seja por uma única vez. Atualmente, a escola conta com mais de 30 alunos matriculados, sendo homens e mulheres, de seis aos 44 anos de idade.

"O wakeboard apesar de ser pouco divulgado, é um esporte que atrai a atenção de muitos curiosos e amantes de esportes radicais. É preciso aumentar o número de competições e melhorar a divulgação para aproximar a mídia deste esporte que realmente fascina", deseja Caio.

Ele dá uma dica para quem está começando. "Para que o atleta consiga apoios e patrocínios é necessário que ele faça uma boa apresentação no esporte. Fazer fotos de sessões de treinos, participar de competições ao longo do ano, montar um clipping, ter uma assessoria, e claro, ser um atleta determinado e dedicado ao wakeboard", sugere o campeão.

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