O que fazer quando o casal de namorados está no pátio da escola? O namoro deve ou não ser permitido dentro da escola?
Quando o jovem chega na fase da adolescência ele sofre mudanças relacionadas ao seu desenvolvimento. Este desenvolvimento inclui tanto mudanças físicas, intelectuais, sociais como emocionais. Uma das principais mudanças que ele sofre está relacionada ao desenvolvimento da sua sexualidade. A expressão da sexualidade é natural em todas as idades, mas torna-se mais intensa quando se dá na fase da adolescência. O adolescente passa por um verdadeiro bombardeio de hormônios que o leva ao desejo e à curiosidade pela questão amorosa. Eles passam grande parte do seu tempo em colégios. Com experiências sonhos e desejos parecidos, dia-a-dia compartilhado, amigos, passeios, viagens, festas, mudanças físicas e psicológicas sincronizadas. É natural que a escola seja o lugar onde a maioria dos jovens inicie suas vidas amorosas, aonde iniciem os namoros. Mas o que fazer quando o casal de namorados está dentro do pátio da escola? Segundo a orientadora educacional do Colégio Farroupilha, Sumaia Curço, esta é uma questão polêmica que está relacionada aos limites da vida social. O que se pode ou não fazer quando se está em lugares públicos? Quais os limites das liberdades individuais? Tanto a liberalidade desmedida quanto à repressão podem gerar problemas. Então, afinal, o namoro deve ou não ser permitido dentro da escola? "As regras existentes nas instituições educacionais são feitas para tornar saudável a convivência entre alunos, professores e funcionários. É importante encontrar um ponto de equilíbrio que respeite a todos os envolvidos", afirma Sumaia. Para ela, a escola deve reconhecer e trabalhar com os alunos os seus próprios valores e decidir até que ponto permite o namoro em suas dependências, definindo algumas regras. "Oportunizar espaços de reflexão e reconhecimento à cerca desta fase do desenvolvimento dos jovens, discutir temas como o namoro através dos tempos, são algumas maneiras de como as escolas devem agir com o assunto" finaliza a orientadora educacional.
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