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Comportamento
22/04/2006 - 13h15
Dislexia pode levar a marginalização social
 
 

A dislexia, uma disfunção neurológica, que leva o indivíduo portador a várias dificuldades, principalmente na leitura e escrita, é desconhecida por grande parcela da sociedade. Os professores são geralmente os primeiros a perceberem as dificuldades das crianças na fase de alfabetização, porém, sem muitas informações sobre o distúrbio, os mesmos não as atende de maneira a amenizar os problemas, para dar continuidade ao aprendizado, recorrendo aos pais que, preocupados, procuram profissionais ligados à área, estes também pelo mesmo motivo dos professores, não conseguirão equacionar as dificuldades das crianças.

Na maioria dos casos, começa aí, o árduo caminho que a família e a criança percorrerão, até que tenham orientação adequada. Antes disso, a criança poderá ser rotulada por pais e professores como; "preguiçosa", "burra", "desligada" e "desinteressada."

Segundo a única entidade no país a executar o diagnóstico multidisciplinar da dislexia, a Associação Brasileira de Dislexia - ABD constatou entre seus atendidos no ano de 2004 e primeiro semestre de 2005, que os graus de dislexia; médio e severo são os mais comuns entre as crianças em fase de alfabetização, confirmando a suspeita que já existia entre os seus profissionais. Esses indivíduos têm uma defasagem na leitura de cerca de 01 a 02 anos, apresentando disnomia (dificuldade em nomear ou reconhecer nomes de objetos, coisas etc.) e com a parte lingüística alterada de forma acentuada. Diante desse quadro, chegando à fase adulta esses indivíduos têm ainda sua auto-estima rebaixada, caso não tenham nenhuma orientação adequada ou tratamento.

Pesquisas realizadas com a população carcerária de Londres divulgada no livro: The adult dyslexic The interventions & outcomes (O adulto disléxico - As intervenções e os resultados), dos autores David McLoughlin, Carol Leather e Patricia Stringer, comprova que 50% da mesma sofre de dislexia e acabam cometendo delitos por ter sua auto - estima baixa, advindo de uma sociabilidade prejudicada, expectativas frustradas e por se submeterem apenas as atividades secundárias. Seja no Brasil ou em Londres o quadro educacional parece ser o mesmo, um método de ensino que lida com todos da mesma maneira, sem fazer surgir qualidades e habilidades peculiares, principalmente dos que apresentem dificuldades específicas em determinada área do aprendizado.

A ABD atenta a situação e dificuldades que cercam os disléxicos, presta orientação aos pais, professores e profissionais de psicologia, psicopedagogia, fonoaudiologia, neurologia, pediatria e demais interessados, além de receber estudantes e imprensa para esclarecimentos e fornecer informações sobre a dislexia e os distúrbios de aprendizagem.

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