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Comportamento
25/03/2006 - 14h01
Quando a mulher fica doente, o marido cai de cama
 
 
Estudo americano aponta o estresse e a solidão como fatores determinantes para doenças graves na terceira idade

Estudo desenvolvido na Universidade de Harvard (Estados Unidos) revela que quando as esposas sofrem de doenças degenerativas ou se encontram internadas no hospital, é comum os maridos caírem de cama - não sendo raro partirem antes que a paciente.

Pesquisadores coordenados pelo professor doutor Nicholas Christakis apontam o estresse e a perda da companhia e de ajuda nas atividades de rotina como fatores determinantes para o aparecimento de doenças graves na terceira idade. "O marido pode literalmente morrer de tristeza não somente quando a esposa falece, mas também quando ela é internada para tratamento de uma doença grave, permanecendo vários dias no hospital. O contrário também é verdadeiro", diz o coordenador.

Mais de 500 mil casais de idosos foram estudados em um período de nove anos. Os resultados impressionam: houve um aumento de 4,5% nos óbitos de maridos que tiveram suas esposas hospitalizadas; já entre as mulheres, esse aumento é de 3%. Nos episódios em que a esposa doente veio a falecer, houve um aumento de 21% em episódios envolvendo os maridos, como acidentes, suicídios, infecções e surgimento de doenças como o diabetes. Entre as esposas, o aumento foi de 17%.

"Especialmente na terceira idade, quando os filhos já são adultos e não moram mais com os pais, é comum o cônjuge ser internado pouco depois de sua parceira dar entrada no hospital. Já houve casos de a companheira ir para a UTI, o marido ir visitá-la - mostrando-se bastante sofrido, com reações emocionais de muita tristeza, choro, entrega ao desânimo - e, na seqüência, adoecer e falecer antes da companheira que estava na UTI", diz Sandra Mazutti, psicóloga do Hospital Paulistano.

Segundo a psicóloga, os homens parecem ter menos recursos internos para lidar com a eminência da perda, o que acaba gerando mais sofrimento e, conseqüentemente, a doença. "Tem-se mostrado cada vez mais importante o acompanhamento psicológico não só do paciente que se encontra internado ou em tratamento, mas das pessoas a ele ligadas e, principalmente, do cônjuge", diz Sandra.

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