![]() | ||
![]() | ||
Ano 1 - Nº 6 - Ubatuba, 15 de Março de 1998 |
||
![]() |
· Poesias Settembrini articulista@ubaweb.com
Marinheiro
Dentro da noite
Velho Pescador
Este velho
Calado,
No silêncio do quarto,
Taciturno
Anoitece |
· São Sebastião - SP Resumo Histórico Guia Rio-Santos Tour mkm@iconet.com.br
Canhões defendiam a cidade dos ataques pelo mar, no Brasil Colônia. Protegida pelo canal, São Sebastião prosperou, preservando parte de sua arquitetura colonial.
A cidade sempre viveu do mar. Para escoar suas riquezas, no tempo da colônia. Para atrair os turistas, nas últimas décadas. O Arquivo Histórico Municipal de São Sebastião guarda documentos antigos. O mar servia ao escoamento da produção de açúcar e café.
Com o declínio destas duas atividades, a população caiçara passou a viver da pesca artesanal e da venda de bananas, utilizando canoas de voga que vinham de Santos e circulavam em toda a região.
O transporte na região foi feito também, até no início do século, pelos pequenos vapores da Cia. de Navegação Costeira e Lloyd Brasileiro. A via marítima ainda foi muito usada até a década de 30, quando foram abertas as primeiras estradas no litoral norte paulista.
O planalto era conhecido pelos índios graças a suas trilhas. Sabe-se que as mais utilizadas eram as trilhas do Rio Grande e do Ribeirão do Itu, ambas situadas em Boiçucanga. Quando as tropas surgiram na região, trazendo mercadorias de fora e levando peixe seco, as trilhas foram ocupadas e alargadas, ainda no século XVII. Originaram estradas atuais, como é o caso da rodovia São Sebastião/Bertioga e da antiga "Estrada Dória", conhecida hoje por Rio Pardo, que ligava São Sebastião a Salesópolis, em 1832.
Foi este projeto, aprovado em 13 de dezembro de 1929 pela Câmara dos Deputados, o responsável pela "redenção" do Litoral Norte. O deputado de São Sebastião conseguiu que um sonho virasse decreto: "fica o poder executivo autorizado a construir, no porto de São Sebastião, um molhe para atracação de vapores, bem como uma estrada de rodagem para automóveis de Santos a Ubatuba, pelo litoral, com dois ramaes para o interior: - um, do ponto mais conveniente, no município de S. Sebastião, ou no de Caraguatatuba até á cidade de Parahybuna; outro, de Ubatuba a Taubaté".
Até o início da década de 80, os carros tinham que passar em alguns trechos dentro de praia, como em Santiago, Boracéia, Baleia (18 km), mas apenas quando a maré estava baixa. O presidente Figueiredo terminava seu governo, e quis deixar concluída a Rio-Santos. E o fez, às pressas, desviando o traçado original, abandonando viadutos no meio da mata, alguns de 50 metros de altura por 250 m de comprimento.
Em 1961 começaram as obras de oleodutos do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), que perduraram até 69, ligando São Sebastião a Santos, Cubatão, Paulínea e Capuava. Em 1968, o petroleiro norueguês Bjorgfjell realizou a primeira operação de atracação no pier, inaugurando o terminal com o bombeamento de petróleo cru trazido do Iraque.
As estradas continuaram sendo a espinha dorsal para o crescimento da Petrobrás, que aqueceu a economia do município ao atrair comércio e serviços para suprir as necessidades de seus funcionários. |
![]() | ||
Ano
1 - Nº 6 - Ubatuba, 15 de Março de 1998 |
||
![]() | ||
Copyright © 1997-1998, UbaWeb. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução do conteúdo desta página, desde que mencionada a fonte. |