Mata Atlântica
Muito rica em espécies e abrigando uma fauna diversificada, a Mata Atlântica recobria de modo quase contínuo uma faixa paralela ao litoral brasileiro. Sua devastação teve início no século XVI, com o ciclo do pau-brasil, prosseguindo até os dias atuais, quando restam cerca de 7,3% da cobertura florestal original (quase exclusivamente nas vertentes da serra do Mar).
A Mata Atlântica é a floresta mais diversificada do planeta. O elevado índice de chuvas ao longo do ano permite a existência de uma vegetação rica, densa, com árvores que chegam a 30m de altura. Pau-brasil, jequitibá-rosa, quaresmeira, palmito, jacarandá, pau-ferro, murici, jambo, jambolão, xaxim, paineira, manacá-da-serra, figueira, angico, guapuruvu, maçaranduba, ipê-amarelo, jatobá, imbaúba, canela-amarela, são os destaques dessa floresta. O sub-bosque, composto por árvores menores, abriga numerosas epífitas, gravatás, bromélias, orquídeas, musgos e liquens, samambaias, begônias e lírios de varias espécies.
Alguns dos principais exemplares da fauna da Mata Atlântica estão ameaçados de extinção: o mico-leão-dourado, a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê e o tamanduá.
Entre as aves destacam-se o macuco, o jacu, a jacutinga, o tié-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos.
Entre os principais répteis desse ecossistema estão o teiú, um lagarto de mais de 1,5m de comprimento, jibóias, jararacas e corais-verdadeiras.
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Foto: © Fabio Pardini Jr. | | Foto: © Fabio Pardini Jr. |
Numerosas espécies da flora e da fauna são únicas e características: a maioria das aves, répteis, anfíbios e borboletas são endêmicas.
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