PRAIAS

Praia é o que não falta em Ubatuba. Cada qual com sua característica e tendo sempre por perto belezas naturais deslumbrantes.

Uma praia pode ser rasa, ou seja, apresentar várias linhas de arrebentação, ou de tombo, com faixa de areia estreita e declividade acentuada. Nesse caso, as ondas quebram ao encontrarem o barranco ou as ondas de retorno. Mesmo nas praias rasas, existem poços e faixas de águas mais profundas (canais). Nas praias localizadas no fundo das baías e enseadas, geralmente não existem canais como nas praias de mar aberto. Além disso, toda praia apresenta particularidades quanto à profundidade, inclinação e topografia do fundo, regime de correntes, situação geográfica, face da praia (leste, sul, oeste) etc.

O litoral de Ubatuba possui muitas praias onde é possível pescar durante o ano todo. Tanto as praias rasas quanto as de tombo oferecem várias opções de pesca.

Nas praias rasas, os peixes se concentram nos canais, que, além de serem os locais mais profundos, é onde há maior concentração de alimentos. As melhores praias para a pesca são aquelas que têm os canais mais profundos. Mas, como eles podem variar em profundidade e largura, há também trechos melhores e piores para a pesca. Os canais que ficam entre as linhas de arrebentação são os caminhos dos cardumes que se aproximam das águas rasas.

Várias espécies ocorrem nas águas das praias de Ubatuba: betaras, bagres, baiacus, cações, corvinas, enchovas, pampos, paratis, xaréus entre outras.

COSTÕES

Os costões são encontrados em alguns pontos do litoral brasileiro localizados principalmente na região Sudeste, onde as rochas praticamente mergulham no mar e sofrem intensa ação das ondas. Raramente ocupam grandes extensões e são separados por trechos de praias.

Os substratos rochosos oferecem alimento e proteção para várias espécies de peixes. Nos costões pode-se fisgar espécies típicas de rochas como garoupas, badejos, marimbás, caranhas e sargos, assim como peixes que habitam regiões arenosas, pampos, corvinas e linguados, e aqueles que passam em cardumes como enchovas, xereletes, xaréus, vermelhos e olhos-de-cão, sem falar nos robalos que também freqüentam os locais rochosos. Outras espécies como peixes-porco, maria-da-toca, baiacus, cocorocas, salemas, pargos, pirangicas, moréias, budiões, carapebas, bocas-de-fogo também são encontradas nos costões.

O pescador pode pescar de cima das rochas ou embarcado. Nesse último caso, a linha é arremessada em direção às rochas.

ALTO-MAR

De modo geral, a melhor época para a pesca oceânica no Brasil vai do mês de setembro até o final do ano, quando a famosa corrente do mar azul, de águas azuis e bem mais quentes, chega mais perto da costa brasileira.

As principais espécies encontradas nas águas brasileiras são os marlins azul e branco, agulhão-bandeira, espadarte, atum, dourado, barracuda e cavala.

A pesca oceânica pode ser praticada em toda a costa, desde o Nordeste até o Sul, destacando-se alguns pontos especiais como o litoral da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.

MANGUEZAIS

Muitas áreas de manguezais foram desmatadas para expansão urbana e os manguezais remanescentes encontram-se permanentemente ameaçados por rejeitos urbanos, alterações da hidrologia costeira e dragagens.

Existem cerca de 200 espécies de peixes nos manguezais brasileiros, entre elas vários peixes esportivos como robalos, pescadas, bagre, corvinas, badejos e espadas. Os manguezais também são importantes como áreas de crescimento e proteção para várias espécies de animais aquáticos, que vivem em outras zonas marítimas.