A dívida interna do país cresceu R$ 25,27 bilhões no mês de fevereiro, chegando à marca histórica de R$ 1,01 trilhão. Os títulos da dívida, emitidos pelo Tesouro Nacional, aumentaram 2,6% no mês passado, se comparados com janeiro. O anúncio foi feito hoje (15) por Paulo Valle, coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro. Valle considerou normal o resultado, já que Plano Anual de Financiamento (PAF) estima endividamento de até R$ 1,2 trilhão no final deste ano. O aumento, segundo ele, é resultado da emissão de títulos, que superou os resgates em R$ 14,82 bilhões e dos gastos de R$ 10,45 bilhões. A maior parte da dívida pública brasileira é corrigida pela taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) – a taxa básica de juros da economia brasileira. Cerca de 47,20% da dívida está atrelada à Selic. Quase 28% dos títulos tem com correção prefixada – já que têm sua correção definida previamente e não são corrigidas por nenhum índice. Outros 20,46% são corrigidos por índices de preços e apenas 2,39% são remunerados pelo câmbio.
|