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Arquitetura e Engenharia
11/02/2006 - 14h31
Quanto, quando e onde gastar em uma obra?
 
 

Encanadores, pedreiros, pintores, marceneiros, eletricistas. Um verdadeiro "exército" pronto para prestar os melhores serviços dentro do prazo. Claro, desde que não ocorram imprevistos.

Muitos já conhecem os transtornos e aborrecimentos que obras e reformas podem causar. Mas o que poucos sabem é que um bom Gerenciamento de Projeto pode evitar prejuízos e muita "dor de cabeça".

De acordo com o arquiteto Silvio Heilbut, da Heilbut Arquitetura todas as obras, até mesmo as pequenas reformas, precisam e podem contar com um gerenciamento, independente do seu tamanho.

O gerenciamento está presente em todas as atividades do projeto com o objetivo de antecipar as possíveis dificuldades. Silvio explica que o profissional gerenciador deve dividir a obra em etapas, encontrar soluções, verificar qualidade e andamento dos trabalhos, não esquecendo um item muito importante: controlar o fluxo de caixa e os aspectos financeiros do empreendimento.

"O bom gerenciamento começa nas primeiras atividades de um projeto, logo nas fases iniciais de concepção, desde o acompanhamento do desenvolvimento até a conclusão dos projetos executivos e detalhados que efetivamente serão usados para construção, coordenando todas as especialidades técnicas envolvidas de modo a minimizar problemas na obra", explica Heilbut.

Assim, os projetos das instalações prediais (energia, hidráulica, telefonia, informática etc.), de ar condicionado, de estruturas e fundações são confrontados entre si e com o projeto de arquitetura a fim de evitar interferências, ou seja, evitar que um duto passe onde está uma viga ou, ainda, que uma coluna se localize no meio de um armário ou mesmo de uma sala.

Silvio também lembra que desde o primeiro momento do projeto é possível controlar custos e prever prazo e valor final de uma reforma ou de uma construção. "Um bom projeto permite um bom orçamento e, portanto, um bom cronograma de obras".

O papel do gerenciador

Além da presença atuante em todos os momentos do projeto, o gerenciador - normalmente uma empresa de arquitetura ou de engenharia -, tem papel decisivo na obra, como o de assessorar o proprietário em todas as decisões, seja na hora de contratar uma construtora ou acompanhá-lo durante a execução, controlar a qualidade de materiais e mão-de-obra, além de liberar os pagamentos. Ou seja, o gerenciador "veste a camisa" do proprietário, representando-o junto a todas as empresas envolvidas na obra.

Mesmo com o custo envolvido na contratação do Gerenciamento de Projeto há ganhos significativos, entre os quais, rapidez na conclusão da obra, segurança nas informações, confiança no suporte técnico e, principalmente, redução do stress. "Isso tudo representa tempo e economia na obra. Portanto, um bom gerenciamento retorna com vantagem o seu custo", garante Heilbut.

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