O nosso querido presidente nos têm nos melhores dos conceitos. Primeiro, quando daquele faxineiro do aeroporto de Brasília que encontrou e devolveu 10 mil dólares. Em audiência que pretendia salientar a honestidade do trabalhador, Lula deixou claro que ele próprio, todo esperto, não devolveria. Depois, quando resolveu justificar as altas taxas cobradas pelos bancos criticando a nossa incapacidade de levantar o traseiro da cadeira e procurar taxas menores. Quando declarou com todas as letras que ainda não nasceu, neste país, alguém mais ético do que ele, achei que sua fanfarrice havia chegado no auge. Eis que a idiotia humana nos surpreende. Agora ele afirma com todas as letras que jamais prometeu a criação de 10 milhões de empregos. Não vale comentar a vergonha que passamos quando ele tentou expulsar o jornalista americano que fez uma pequena nota sobre o lulistico apego etílico. Também não vale comentar a insistente justificativa de que não sabia de nada. Não vale comentar o ótimo exemplo que o Lula dá para a juventude desprezando escola e diploma, que presidente é marca de conhaque, mas a pinga é bem melhor. Já que a nossa pouca inteligência é constantemente desprezada, resta-nos as sensações físicas. Quem diria! Meu fígado tem agradecido aquela excrescência chamada Genoino. Fedeu? Sumiu, ninguém viu. No entanto, meu estomago está em frangalhos cansado de engolir sapo barbudo.
Nota do Editor: Carlos Augusto Rizzo mora em Ubatuba desde 1980, sendo marceneiro e escritor. Como escritor, publicou "Vocabulário Tupi-guarani", "O Falar Caiçara" em parceria com João Barreto e "Checklist to Birdwatching". Montou uma pequena editora que vem publicando suas obras e as de outros autores.
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