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Opinião
21/12/2022 - 06h11
Tarcísio, Derrite e a Segurança Pública
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O Deputado Federal Capitão Derrite, anunciado como Secretário da Segurança Pública após a posse do governador Tarcísio Gomes de Freitas, reuniu os dirigentes das Associações representativas das Polícias Militar e Civil e apresentou-lhes formalmente o futuro Comandante Geral da PM, Coronel Cassio Araújo de Freitas; o SubComandante Geral, Coronel José Alexander de Albuquerque Freixo; e os próximos Delegado-Geral Dr. Artur José Dian e o Secretário-Executivo da Segurança, Dr. Osvaldo Nico Gonçalves. Experimentados policiais operacionais, largamente conhecidos na sociedade e no meio, onde já ocuparam destacadas funções, os escolhidos fizeram parte do grupo que assessorou o Plano do futuro governador, na área de Segurança Pública.

Impressionou-me positivamente a iniciativa do Secretário - a quem conheci na caserna - de apresentar seus auxiliares a nós que representamos os diferentes segmentos das duas polícias. Mais ainda a sua intenção de realizar encontros periódicos e de, já no começo do governo, montar um painel com as demandas de cada setor, tanto as voltadas para as condições de trabalho quanto aquelas relativas ao melhor rendimento da segurança da população. É um bom começo o Governo e os titulares da Secretaria de Segurança e das Polícias (Civil e Militar) se interessarem em conhecer oficialmente as demandas. Dessa forma, ficará mais fácil discuti-las pontualmente e no tempo certo.

A apresentação nos deixou claro que a prioridade do Capitão Derrite não está na simples gestão das polícias e dos interesses dos policiais, mas na sistematização dos problemas conhecidos pelos policiais com o propósito de direcionar os trabalhos rumo às soluções. No lugar da tradicional ação vinda de cima para baixo, busca a identificação dos problemas para sobre eles lançar os recursos do Estado de forma mais eficiente e até pontualmente, quando necessário. Como alguém que fez sua carreira de policial trabalhando na rua, no combate à criminalidade, o futuro secretário faz questão de conhecer o que pensam e sentem os homens e mulheres que hoje enfrentam o crime a a contravenção e dar-lhes o melhor suporte possível para desempenharem suas missões. Isso deverá resultar numa polícia moderna e resolutiva e na baixa dos índices da criminalidade.

Apenas para exemplificar, a cracolândia, essa chaga social que tem desafiado sucessivos governos, é um dos pontos a serem trabalhados. Não para fazê-la migrar para outros pontos da cidade, mas em busca da solução. O devido combate ao tráfico e o tratamento adequado às vítimas, mediante ações sociais e de saúde que os oportunize a mudar de vida. Outro ponto preocupante está no roubo de celulares que tantas vítimas tem causado. O trabalho de policiamento ostensivo e preventivo da Polícia Militar e as atividades de inteligência e polícia judiciária da Polícia Civil, direcionados para esses e outros delitos recorrentes nos levarão a um novo patamar de segurança e à melhora das condições de convivência da população, especialmente na região metropolitana e nas grandes cidades, onde os delitos ocorrem em maior número. Esse será o resultado da Segurança Pública dirigida por policiais formados e vividos na difícil área operacional e em combate direto à criminalidade.

Os primeiros movimentos do futuro governo paulista nos dão a esperança de novos e melhores tempos. Além da virada do ciclo político-partidário, que se mantinha há mais de três décadas, teremos o chamado sangue novo do governador e do secretário e isso, com certeza, nos abre um novo horizonte. Vamos aguardar e, diante das possibilidades abertas, colaborar e interagir naquilo que nos couber. Com a visão e postura do secretário Capitão Derrite e sua equipe, a polícia paulista se moderniza, torna-se mais eficiente diante dos novos desafios, e o grande beneficio será da população, que terá mais segurança para conviver e trabalhar para o desenvolvimento próprio e da comunidade...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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