O pouco que sei aprendi com os livros e uma das coisas que aprendi é que eles permitem ao ser humano registrar fatos importantes da sua história e repassar tais fatos às sociedades posteriores, atuando como vetor do conhecimento. Também é dito que a literatura é uma manifestação artística que representa a comunicação, linguagem e criatividade, sendo considerada a arte das palavras. Com a capacidade de expressar as emoções, anseios e dilemas humanos, os livros fazem muito mais do que levar o leitor para o mundo da imaginação, eles inspiram e ensinam lições. Todos nós temos uma história que nos marcou, como também aquele personagem que parece tão próximo que se tornou um amigo. Se me perguntasse qual o livro que fez a “minha cabeça” eu diria: não, não foi O Pequeno Príncipe e sim Pollyanna, que li na minha juventude e retrata uma menina de onze anos, filha de um missionário pobre, que após a sua morte vai morar com uma tia que não conhecia, essa tia além de rica era muito severa. Na sua nova casa começa a ensinar às pessoas o "jogo do contente" que havia aprendido com o seu pai. O jogo consiste em procurar extrair algo de bom e positivo em tudo, mesmo nas coisas aparentemente mais desagradáveis. Como exemplo ela conta que certa vez “tinha pedido bonecas e ganhei muletas. Mas fiquei feliz porque não precisava delas.” Com Pollyanna aprendi a jogar o “jogo do contente”, que jogo até hoje.
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