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Opinião
26/10/2022 - 05h51
Última semana para decidir o futuro do País...
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Esta é a última semana para decidirmos a quem dar o voto. No próximo domingo, dia 30, as urnas da Justiça Eleitoral estarão abertas, em todo o País, para recolher os votos de presidente da República e, em 12 Estados, para a votação dos respectivos candidatos a governador. Por ser o segundo turno, onde só participam o primeiro e o segundo colocados no turno inicial, realizado no dia 2, os candidatos que se colocaram a partir do terceiro lugar, não participam. Isso pode levar ao voto de protesto, onde por não ter o seu preferido, o eleitor não comparece ou vota branco ou nulo. Lembremos que esse protesto nada vale porque os políticos - que fizeram a legislação eleitoral - nela fizeram constar que branco, nulo e abstenção não fazem parte do quociente eleitoral, formado apenas pelos votos válidos. Logo, protestar é o mesmo que enxugar gelo.

Ouso, no entanto, repetir o meu pedido de todas as eleições. Antes de decidir em quem votar, procure informações sobre o candidato, seu passado político e principalmente a sua honestidade. Quando o candidato já exerceu mandato, essa pesquisa é ainda mais fácil, podendo ser encontrada nos arquivos de jornais, rádio e televisão, todos disponíveis na internet. Dificilmente alguém que já governou vai fazer diferente do que fez. Não use a ideologia para decidir o voto, mas a razão e as reais possibilidades de cada um dos concorrentes. Não devemos entregar a administração do País e do Estado a quem, por exemplo, não teríamos coragem de colocar para cuidar dos nossos próprios negócios. Além de posar de bonzinho, ele tem de ser competente e estar à altura dos desafios que, se eleito, encontrará pela frente.

A campanha que chega ao seu final é uma das mais insólitas. Candidatos e seus marqueteiros elegeram a mentira como carro-chefe de sua pregação e a desconstrução do adversário como objetivo. Em vez de falar sobre o que pretendem executar se eleitos, preferem falar mal do concorrente, merecida ou mesmo imerecidamente. Penso que o voto deve ser decidido pelas possibilidades de realização que enxergamos em cada concorrente e jamais por aquilo de ruim que uns falam dos outros. Além da pregação indevida, também se verificou a atuação dos institutos de pesquisas, frontalmente acusados de estarem manipulando números de seus levantamentos para com isso alavancar a campanha do candidato de sua preferência ou interesse supostamente econômico. Tanto que já está em andamento, na Câmaras dos Deputados, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os supostos abusos na área.

Nós, o povo, temos de fazer a nossa parte e nos mobilizar para que os governos - federal e estaduais a serem eleitos - façam o mesmo e que os congressistas, já escolhidos a 2 de outubro, se apressem para a realização das reformas que possam tirar o Brasil da balbúrdia em que se encontra. Precisamos reformar pontos da Constituição - que tem viés parlamentarista - para que possa sustentar melhor o presidencialismo que o povo escolheu em plebiscito. E modernizar a legislação eleitoral, retirando dela os casuísmos que os políticos dos últimos 30 e poucos anos criaram para atender a interesses de momento.

Aos senadores e deputados caberá a árdua tarefa de desmistificar a legislação e dela retirar coisas que atenderam exclusivamente aos interesses de um homem, um partido ou uma região. A reeleição para cargos executivos (presidente, governador e prefeito), por exemplo, só interessa a quem está no poder. A votação em dois turnos foi um artifício criado para evitar que um candidato chegasse e ganhasse de pronto as eleições, mas não tem utilidade. E muitas medidas que só teriam sentido num regime parlamentarista hoje só servem para tumultuar a vida nacional. Precisam ser reformadas, pelo bem geral da Nação.

Para ajudar o País a seguir rumo ao desenvolvimento e oferecer melhores condições de vida à população, compareça à sua seção eleitoral e vote conscientemente naquele a quem tivesse a coragem de contratar para administrar sua vida. Pensando bem, na eleição é isso que fazemos...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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