Sete de Setembro é um momento significativo pois não é apenas o dia que assinala 200 anos da independência do Brasil, mas também uma data universal para toda a humanidade ainda desconhecedora da Criação e suas leis. Em 2022, a energia do Criador está cobrando dos seres humanos a atuação cercada de Pureza, Amor e Justiça, acelerando a severa colheita para todos que descuidaram disso. A riqueza provém da natureza, mas no Brasil, e nas nações em desenvolvimento, o potencial de recursos naturais não tem sido empregado para a melhoria geral da qualidade de vida, fato típico das colônias dominadas de fora com ajuda dos de dentro, e assim a miséria vai se perpetuando. O sol acelera a intensidade do calor num mundo devastado e poluído, somando-se aos fatores negativos ao clima, afetando a sustentabilidade da vida e interferindo na produção de alimentos. No enfrentamento das crises econômicas, os bancos centrais criaram muito dinheiro e baixaram a taxa de juros. Para onde foi todo esse dinheiro? Entre os efeitos da flexibilização monetária com juros reduzidos inclui-se a valorização dos ativos. A produção permaneceu estável, mas os déficits não foram reduzidos. A inflação renasceu. O euro baixou e se emparelhou com o dólar. Agora surge o aumento da taxa de juros e o corte na liquidez como medida de combate à inflação trazendo novas ameaças ao equilíbrio da economia e à bolha. Teria havido barbeiragem, ou foi proposital? A elevação dos juros e o represamento da liquidez acabarão aumentando as dificuldades? Como será 2023? Desde 2020, os salários ficaram estagnados e até regrediram. Apesar de tudo, a economia reage no Brasil, mesmo com o baixo nível de atendimento das necessidades básicas, mas nada mudou; fazer caixa e obter ganhos continuam sendo a mola propulsora dos negócios. O sistema tem conduzido as mulheres para o trabalho empresarial remunerado, onde passam a competir com os homens pela igualdade de salário, mas é complicado porque se ficarem grávidas passam a ser consideradas como um problema. Então as jovens estão desistindo de se casarem e de terem filhos, o que acaba afetando o futuro, criando dificuldades para a renovação da humanidade. Sem dúvida algo a ser examinado profundamente sem o imediatismo próprio da busca do ganho máximo. No mercantilismo praticado entre os séculos 15 e 18 buscava-se ter a balança comercial favorável, pacto colonial e protecionismo. No século 21, a atividade econômica se tornou mais complexa, a dominação foi para o campo financeiro, mas são perseguidos os mesmos objetivos. Para produzir é necessário que haja compradores, forçar vendas, anular concorrentes, dificultar a produção nos mercados que se quer atingir. Corporações que operam em escala mundial se organizam para obter matérias-primas e componentes com preços baixos, compradas de nações atrasadas, e a respectiva venda para nações com mercado consumidor apto a absorver os custos. Trava-se uma batalha na qual as empresas mais fortes vão incorporando as mais fracas numa crescente concentração da riqueza. Há o ocidente do dinheiro. O oriente médio do petróleo. O oriente asiático do avanço econômico. O que poderá acontecer sob a influência dos fortes ventos de transformação universal que se aproximam? Impulsionarão mudanças no Brasil, independente há 200 anos, mas estagnado pelo oportunismo de políticos que fazem de tudo para reconquistar o poder? Ampliarão a guerra pela Europa? Extremos climáticos afetarão a produção de alimentos e a vida? Como evoluirá a economia calcada em bases frágeis e especulativas? Com as vivências, as pessoas passam a ver coisas que não percebiam antes, como amar a terra onde nascemos, o sentido da vida. Felizes aqueles que conseguem contribuir com forte querer para o bem geral. A paralisação do planeta, iniciada em março de 2020, deixou marcas profundas. O comércio tenta reagir desejando recriar os tempos melhores, mas os preços desanimam, os salários pararam no tempo e regrediram, a competitividade é feroz. Apesar de todo avanço, a humanidade está atrasada no saber real. Na Terra era para haver harmonia, paz e progresso com sabedoria, sem a miséria produzida pelos seres humanos. Os indivíduos deveriam estar preparados, com o espírito desperto diante do mundo em transformação, para construir beneficamente, mas em sua arrogância ignorante não querem reconhecer o seu falhar. Nota do Editor: Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br
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