“Candidato, caso seja eleito prefeito, o que o senhor pretende fazer pela cultura?" A pergunta aconteceu em campanha eleitoral de certo prefeito de uma cidadezinha da região. “Ah, pretendo encher essas terras todas com muita cultura de milho, arroz, feijão...” O prefeito acabou ganhando e virou parte da cultura do lugar. Parece bobagem, mas é assim que as coisas vão se incorporando às histórias de um povo: a cultura de uma região sobrevive, alimenta-se de tudo que vira costume, tradição, folclore e passa de geração em geração a fazer parte da história de um lugar. A cultura do povo brasileiro é rica e diversificada em razão das primeiras colonizações. Somos um misto do Mundo, porque absorvemos culturas advindas de todas as partes do Planeta. Música, religião, dança, culinária, literatura, artesanato, artes plásticas, folclore, tradições regionalistas e tantas outras: nas mais variadas áreas cultivamos o que herdamos de nossos ancestrais. Nesse conceito tão amplo, o que é certo ou errado, o que é mais ou menos importante na cultura de um povo? Certamente, nada, levando-se em conta que cada povo tem sua própria identidade. Resta, então, o respeito às diferenças culturais, abrigadas nas dobras da História, e, no mais, aproveitar o que cada cultura oferece de melhor. E com certeza, não é pouca coisa!
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