Pela janela aberta as folhas secas deitam sobre a sala enquanto os meus passos lentos caminham pelos corredores e os meus olhos vão avistando os retratos nas molduras da parede feições que parecem sorrir olhares que parecem avistar meu semblante cheio de saudades entre silêncios e vozes mudas entre canções e rezas antigas entre mãos que se buscam e afetos presentes e tão distantes então diante um olhar no retrato sinto minha voz em plena confissão: “Um dia, minha mãe, tocarei novamente em tua bela face”. Nota do Editor: Rangel Alves da Costa é poeta e cronista. Mantém o blog Ser tão / Sertão (blograngel-sertao.blogspot.com.br).
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