O boletim de arboviroses divulgado na última segunda-feira (23) pela Vigilância Epidemiológica (Viep) de Ubatuba informa que o município está com 81 casos confirmados de dengue e que outras 99 pessoas ainda aguardam o resultado do exame. O número de confirmações, segundo a vigilância, ainda é relativamente baixo, mas a população não pode relaxar com os cuidados para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Os dados apontam que entre os bairros com mais casos de dengue confirmados estão a área central - com 11 casos, Ipiranguinha e Perequê-Açu - ambos com 8 confirmações, e Itaguá com 6 positivados. O relatório mostra ainda que 18 casos foram transmitidos em outras cidades (importados). Os casos de dengue no município estão em crescimento. Em janeiro foram 21 casos; 14 no mês de fevereiro; 20 em março; 107 no mês de abril; e 127 até o momento em maio. Chikungunya Ubatuba também confirmou dois casos positivos de Chikungunya - doença viral transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes, entre eles o mesmo transmissor da dengue e Zika. Os casos confirmados são de um morador do bairro Rio Escuro e outro da Lagoinha, ambos na região sul do município. Combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti Como prevenção, a Secretaria Municipal de Saúde alerta a população que é preciso intensificar o combate aos criadouros do mosquito, mantendo a limpeza frequente dos imóveis e caixas d’água, não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas ou outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito. Avaliação de Densidade Larvária (ADL) Em abril, o setor de Endemias da Secretaria de Saúde realizou a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do município que apontou taxa de 3,3% de infestação do mosquito Aedes aegypti. O índice é considerado pelo Ministério da Saúde como estado de alerta. Os dados registraram um significativo aumento se comparado ao último levantamento realizado no mês de janeiro de 2022, quando a ADL ficou em 0,9%. Para entender melhor, o Ministério da Saúde possui três classificações: até 1,0% o resultado é satisfatório; de 1,1% a 3,9% é estado de alerta; e acima de 4,0% é considerado alto risco.
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