Nunca fui, graças a Deus, intolerante. Longe de mim me meter a patrulheiro ou censor dos usos e costumes dos outros. No entanto acho que todos precisamos na vida de bom senso. Tanto os mais conservadores como os mais avançados. Em outras palavras: não se deve extrapolar. Limites no comportamento não significa censura ou autocensura, mas, repito, bom senso. Vejam bem, é frequente tomarmos conhecimento pelo noticiário que houve uma tentativa de assédio sexual ou até a concretização de algo pior contra uma mulher que estava num grande evento seminua, ou seja, com um mínimo de roupa, fazendo poder e, assim, provocando os mais radicais, fazendo-os ficar ouriçados e descontrolados. É claro que a mulher tem direito de se vestir assim e de posar seminua. Mas isso é prudente? Não se quer que a mulher se vista como as do Oriente Médio, usando inclusive a burca. Não. Ela pode é deve se vestir até com roupas ousadas. A vaidade felina é algo maravilhoso. Mas não deve se vestir sumariamente. Precisa ter bom senso. Comedimento. Vou confessar algo: para mim a mulher que incita mais desejos é aquela que vestida comedidamente e com elegância natural nos faz sonhar com o que a roupa encobre. No mais, lembro o que disse Dom Helder quando um jornalista lhe perguntou sobre a moda do topless. Ele disse que não estava preocupado com quem tem o que vestir mas se desnuda, mas com quem não tem o que vestir. Bingo. Inté.
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