Entre as opções estão funcho, alecrim, guaçatonga e o já conhecido boldo
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Problemas estomacais estão cada vez mais frequentes devido ao estresse e a ansiedade, mas também podem ser causados por má alimentação, alimentação em excesso ou até mesmo alergias alimentares. Quem nunca sofreu com aquela dorzinha chata de estômago causada pela gastrite, refluxo e má digestão que atire a primeira pedra. Infelizmente é mais comum que deveria, mas não podemos achar que é normal sentir dor e nos acostumar com ela quando se tem uma solução. Além do tratamento médico, existem algumas ervas que podem te ajudar. De acordo com a nutricionista e pesquisadora, Aline Quissak, uma das principais vantagens da nutrição terapêutica está no auxílio ao tratamento desses problemas. “Nós sempre ouvimos falar que uma boa alimentação faz toda a diferença na nossa saúde. O que muita gente não sabe é que através da alimentação terapêutica podemos tratar várias doenças”, comenta. Se o seu caso é a gastrite, a especialista recomenta o uso da tintura de guaçatonga. Essa erva possui ação cicatrizante, antisséptica, diurética, estimulante, antimicrobiana, fungicida, além de proteger nosso estômago de úlceras, já que ela reduz o volume de ácido clorídrico produzido. Já para os casos de hipocloridria gástrica - quando o estômago sofre com a diminuição da produção de ácido clorídrico (HCI) elevando o PH estomacal -, você pode usar uma sinergia de funcho, boldo e guaçatonga. Ela vai auxiliar na má digestão, além de aumentar a secreção biliar e gástrica. Em casos de má digestão, a famosa espinheira santa pode te ajudar. Ela pode ser consumida como chá ou como tintura, e possui propriedades capazes de proteger o estômago evitando as úlceras gástricas. Além disso, a erva ainda auxilia na eliminação de gases e no desconforto intestinal. Se você está grávida, uma opção é a tintura de gengibre, ajuda no desconforto digestivo, gases, enjoos, vômitos e má digestão durante o período gestacional. Mas atenção: Aline alerta que gestantes devem tomar cuidado com o uso de algumas ervas, e devem sempre estar assistidas por um profissional capacitado. “Algumas ervas devem ser evitadas por mulheres grávidas já que podem trazer riscos ao desenvolvimento do bebê. Por isso, é importante ter sempre o acompanhamento de um nutricionista nesses casos”.
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