A economia mundial está apresentando a pressão dos desequilíbrios decorrentes do predomínio do “financeirismo”. Tudo poderia ser mais simples e natural, cada nação desenvolvendo boa qualidade de vida de seus cidadãos, e isso sem violar o direito à propriedade e à liberdade. Com responsabilidade, os povos encontrariam formas de atender suas necessidades sem caírem na armadilha do endividamento. UNCTAD prevê que os países em desenvolvimento necessitarão de 310 bilhões de dólares para pagar juros, o que exigirá cortes nos minguados orçamentos. Estamos enfrentando uma guerra econômica e cambial. A Rússia diz que cobrará em rublos pela venda de gás. O arranjo de Breton Woods estava fadado ao fracasso, pois o dinheiro se multiplica pela atividade econômica e pelo crédito, enquanto o ouro é mais limitado e depende da extração das minas limitadas; talvez a mudança havida em 1971 tenha sido um tanto descuidada gerando múltiplos problemas futuros que poderiam ter sido evitados com um sistema monetário com mais equidade entre as nações. O Brasil aumenta juros, o dólar baixa. Vale lembrar que em 2014 o dólar manteve alguma estabilidade, mas em 2015 houve uma perda enorme com swaps cambiais. A cada dia ocorrem mudanças de forma acelerada. Empresas e governos têm de se adaptar velozmente ou sucumbirão, mas se não prevalecer o bom senso intuitivo e a verdade, e forem tomadas decisões oportunistas e imediatistas, a situação poderá ficar cada dia pior, fragilizando o todo. Os presidentes agem por conta própria ou seguem protocolos? Sempre surgem pelo mundo pseudolíderes fabricados nas engenharias sociais para reformar o mundo e a humanidade, mas os organizadores e mandantes permanecem ocultos, como também as suas reais intenções. Adentramos na era da pós civilidade, nada mais é respeitado pelos seres humanos cheios de cobiças. Perderam o pudor e mostram exatamente como são em sua vileza. Através da alma, o espírito encarna para evoluir e resgatar carma na terra do coração onde nasceu. No passado, os seres humanos sabiam disso, mas foram se afastando do significado da vida, e atualmente só uma minoria ainda pressente isso. O paraíso na Terra seria a consequência natural se os seres humanos seguissem as leis da Criação, mas devido a essa falta, o paraíso nunca foi alcançado. O desenvolvimento e evolução do mundo material segue as leis da natureza em sua lógica e coerência, as quais foram criadas sem a participação dos seres humanos e seu cientificismo. A ciência é um excelente instrumento e deve se fundamentar na natureza, mas tem de ser guiada pelo espírito e respeitar as leis naturais da Criação, como forma de solucionar as questões do mundo material que asseguram a sustentabilidade do planeta. Há muita confusão tumultuando a educação no Brasil. Será que isso está acontecendo por acaso ou de forma proposital para manter o atraso da nação? Fala-se da fragmentação, da enxurrada de informações, o que gera consequências que desorientam as pessoas displicentes, provocando o apagão mental. O querer da alma, via cerebelo, deveria promover o raciocínio lúcido, mas o intelecto fez o homem se sentir engrandecido, vaidoso, e assim foi assumindo o comando gerando o raciocínio frio e cobiçoso, causador de caos e miséria. Com o declínio espiritual, os seres humanos foram cedendo espaço aos trevosos comandados pelo inimigo da Luz, o anticristo, que seduz os descontentes para ingressarem em suas tropas. A escritora Roselis von Sass fez esse relato histórico na obra O Livro do Juízo Final. O anticristo quer abafar todas as manifestações da consciência espiritual intuitiva procedente da alma, transformar os seres humanos em produto de massa moldável sem vontade própria promovendo o declínio moral e a promiscuidade sexual. Para bem solucionar as questões do viver na Terra, os seres humanos têm de agir, por livre decisão e com responsabilidade, respeitando as leis da natureza. Paz na Terra para alegria dos homens de boa vontade! Ucrânia, Europa, EUA, China, Rússia e a humanidade em geral têm de se afastar da cobiça geopolítica, se desarmar de toda astúcia diplomática intelectiva e, respeitando a lei maior da Criação, buscarem a paz, a ordem e a justiça com todo seu coração. Nota do Editor: Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br
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