Nem todos assim o entendem, mas realmente existe, e para melhor tentar explicar essa diferença crucial, vou me socorrer de uma mensagem de autoria do já famoso L'Inconnu: "Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação, porque seu caráter é o que você realmente é, enquanto sua reputação é apenas o que os outros pensam que você é, e o que eles pensam, é problema deles." Sem qualquer sombra de dúvida, esta é uma das maiores verdades que já vi. Realmente, nossa maior preocupação sempre será sobre o que outras pessoas irão pensar a nosso respeito e, por causa disso, muitas vezes mudamos nossa maneira de ser e agir, para que não venham a “pensar mal de nós”, quando o correto é isso ser exatamente nossa última preocupação, pois o julgamento alheio é algo tão subjetivo, que jamais conseguiremos agradar a todos. Assim, o que ocorre é que terminamos por violentar nossa personalidade para agradar a alguém, mas sempre estaremos desagradando a outro alguém. Julgamentos sempre dependem do enfoque que se dá à vida. Assim, o que é certo para uns, será errado para outros. O melhor mesmo é agir com naturalidade, sendo exatamente o que somos, facilitando assim a análise de nossa personalidade. Isso também facilita o auto conhecimento. Precisamos nos conhecer bem, para assim, poder gostar ou não de nós mesmos... Assim poderemos analisar com segurança outras opiniões, podendo observar com tranquilidade quais as que merecem ser ouvidas e consideradas, e quais as que deverão ser meramente descartadas. Nesse caso, o que importará será nosso julgamento sobre atos e opiniões alheias, ainda que a nosso respeito. Partindo do princípio de que nos será impossível contentar a todos, o que nos importará será saber “tirar uma média”, para sentir de que lado pende a balança. Claro está que, se em um universo de 100 pessoas, desagradarmos a 99, algo está errado conosco, pois possivelmente essa única a nosso favor, não estará sendo sincera... Deveremos ter o discernimento necessário, para ponderar sobre as reações que nossas atitudes provocam, verificando o caráter daqueles que se desagradam ou não com elas. Nesse caso, é necessário ser elitista, pois é importante que saibamos definir a opinião que terá maior ou menor peso para nós. A quem devemos ou não, não digo agradar, mas provocar opiniões favoráveis. O que realmente deve ser importante, é a formação de nosso caráter, ponto realmente importante para a reputação boa ou má que vamos ter. Um ponto fundamental, é sempre estarmos imbuídos da boa vontade para com os demais, não procurando prejudicar ninguém. Devemos ter ações mais fortes apenas quando nos sentirmos prejudicados, e mesmo assim, verificando primeiro se isso não se deve a algo que estejamos causando, que pode ser um possível prejuízo, mesmo que involuntário. Devemos ter o bom senso para analisar nossas ações com isenção de animo, sabendo onde e quando retificar uma atitude, ou a ratificar, sempre visando uma boa convivência com pessoas amigas. Ao afirmar que não devemos fazer da opinião alheia o ponto básico para nossa vida, não afirmo que “jamais” deveremos levar em conta outros pareceres sobre nossa conduta, seguindo a velha fórmula: “sou assim... ame-me se quiser, ou deixe-me se não quiser”... Nada deve ser levado a ferro e fogo. Apenas devemos saber ponderar para analisar, tanto críticas como elogios, nunca podendo nos esquecer de que muitas vezes um elogio é mau sinal, dependendo de quem o emite. Vamos ficar atentos, analisando com carinho e discernimento as ações e reações que provocamos, sempre tendo presente de que o que realmente é importante, é o que nos diz nossa consciência. Isso claro, para quem a tem, o que não acontece com muitas figuras conhecidas, que todos sabem quem são, e cada qual tem sua opinião formada sobre o caráter dessas criaturas, se existe ou não... Certo de que pelo menos em um ponto todos concordam, desejo que tenhamos UM LINDO DIA, que independendo do caráter, acredito que todos desejam que seja pleno de LUZ, PAZ, AMIZADE, AMOR, e sem guerras ou pandemias...
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