Havia um espelho na casa da menina afegã havia um sorriso no rosto da menina afegã havia ruas e praças nos passos da menina afegã e ela sorria e brincava caminhava e sonhava como toda menina faz e de repente o medo o espelho foi quebrado o véu negro cobriu o seu rosto as portas foram fechadas e as ruas ficaram desertas para os seus passos e sonhos para suas alegrias e esperanças e já não era mais menina era apenas a dor e a aflição. Nota do Editor: Rangel Alves da Costa é poeta e cronista. Mantém o blog Ser tão / Sertão (blograngel-sertao.blogspot.com.br).
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