Se o prédio onde você mora é relativamente antigo ou passou por uma reforma já há um bom tempo, vale a pena fazer uma avaliação sobre as atuais condições do revestimento da fachada. Isto porque, alguns materiais, geralmente com o custo mais baixo, costumam ter a sua qualidade bem reduzida, o que naturalmente já prejudica a durabilidade e resistência do produto. E quando falamos desses mesmos revestimentos de baixa qualidade aplicados na fachada de um imóvel, expostos diariamente a intempéries como sol e chuva, é inevitável que a baixa durabilidade e resistência sejam intensificadas e comecem a desplacar, soltar, desbotar, descascar etc. Esses problemas podem interferir não só no aspecto visual do imóvel, desvalorizando e afastando possíveis compradores, como algum deles podem, principalmente, causar sérios acidentes aos moradores e visitantes. E isso não aconteceu por pouco em um prédio no bairro Carlos Prates, em BH, no início de junho. No meio da madrugada, uma parte do revestimento da fachada se desprendeu e caiu do 7º andar, provocando um barulho que levou muita gente a achar que havia sido a explosão de um botijão de gás. Moradores desceram as escadas com medo de pegar o elevador, e quando chegaram ao térreo é que perceberam o problema. A vistoria do Corpo de Bombeiros atestou que houve uma infiltração na fachada, o que aumenta as chances de todo o restante do revestimento estar comprometido. Apesar do transtorno, o motivo é de alívio, pois o susto poderia ter sido de fato uma tragédia. O pior é que esse tipo de problema é mais comum do que se imagina. Não é difícil observar, mesmo à distância, edifícios que apresentam desgastes aparentemente inofensivos, como ladrilhos faltando ou placas na iminência de cair, como aconteceu no caso citado. É muito importante que o condomínio coloque em pauta a vistoria do prédio para evitar esses acidentes, mas dá para ir muito além disso: já existem revestimentos preparados para evitar problemas decorrentes da deterioração provocada pelo tempo ou por problemas externos à própria peça. Ao longo dos anos, foram feitos investimentos pesados em melhorias de segurança dos revestimentos usados na construção civil, permitindo que fossem oferecidos ao mercado materiais com maior durabilidade e resistência às intempéries e ao desgaste proporcionado naturalmente pelo tempo. O revestimento inteligente que produzimos é um excelente exemplo disso. Ele foi criado no Japão há mais de 25 anos pelo engenheiro químico Hiromichi Kano. A intenção de Kano ao desenvolver o produto era justamente substituir as rochas ornamentais, muito usadas no país, por um revestimento que fosse bem mais leve e flexível para evitar acidentes durante os terremotos, que são muito comuns em construções feitas com o granito, por exemplo. Por isso, podemos afirmar que um dos pilares de nossa empresa é manter o propósito de existência do produto proporcionando nível máximo de segurança aos clientes. O nosso produto consiste em um revestimento acrílico de base aquosa, 93% mais leve que o granito, completamente flexível e altamente resistente a intempéries como exposição ao sol e chuva. Por essas e diversas outras características únicas do revestimento, ele é ideal para ser utilizado em fachadas e garantir a tranquilidade e segurança dos moradores, da construtora e de qualquer outra pessoa que frequente o local e seus arredores. Por tudo isso, arrisco dizer que em um médio-longo prazo, a partir da conscientização dos condôminos, das reformadoras e das construtoras, situações como aquela vivida pelos moradores em Belo Horizonte serão "coisa do passado". Quando o assunto for segurança, a prevenção será sempre imprescindível diante da possibilidade dos sustos e das tragédias. E nós continuaremos trabalhando para que isso aconteça o quanto antes! Nota do Editor: Edízio Filho, engenheiro civil e gerente executivo da empresa de revestimentos sustentáveis Ecogranito.
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