A janela está fechada na manhã despertada o sol entra pela fresta no dia que já é festa então abro a janela e a vida vem tão bela um pássaro cantando uma borboleta voejando uma flor que não vejo um velho som de realejo a moça bela sorridente em tudo o fogo tão ardente menino correndo além a meninada vai também o clarão do dia em mim doce aroma de um jardim na cozinha a panela leite despejado em gamela viver na luz o seu lume é da existência o perfume se em tudo uma aquarela não fecho mais a janela. Nota do Editor: Rangel Alves da Costa é poeta e cronista. Mantém o blog Ser tão / Sertão (blograngel-sertao.blogspot.com.br).
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