29/03/2024  10h44
· Guia 2024     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Medicina e Saúde
08/06/2021 - 05h53
Dia Mundial da Imunização (9/6)
 
 
Pandemia reforça importância das vacinas, com desafio de trazer esperança sem falsa sensação de segurança. Pesquisas têm mostrado que 75% dos adultos precisam estar imunizados para que medidas de proteção sejam afrouxadas

O Brasil entrou em junho com pouco mais de 22 milhões de pessoas completamente imunizadas com as duas doses das vacinas contra a Covid-19. De acordo com números de 1º de junho, quase 22% da população tinha recebido ao menos uma dose e cerca de 10% a segunda. A imunização já reflete numa queda significativa do número de mortes da população idosa, que representava 79% dos óbitos em novembro de 2020 e passou para 57,6% no mês de maio. A grande preocupação dos especialistas agora é que a vacina, que veio para trazer esperança, pode criar uma falsa sensação de que o pior já passou.

"A população de forma geral ainda não entendeu que, para que todos fiquem seguros, precisamos encarar que o problema é nosso e seguir as medidas de proteção enquanto a estratégia da vacinação avança”, afirma a infectologista do Hospital Marcelino Champagnat, Viviane Hessel Dias, alertando sobre a chegada de mais um aumento significativo no número de pacientes graves e mortes pela doença.

Uma pesquisa realizada no município de Serrana (SP), com a vacina Coronavac do Butantan, indicou que o número de casos sintomáticos da Covid-19 caiu 80%; as internações, 86%; e as mortes, 95% após a segunda dose da vacina. A estimativa é que seja necessário 75% da população adulta vacinada com as duas doses no país, para que as regras de distanciamento, uso de máscaras e de álcool em gel sejam finalmente afrouxadas. E isso ainda não tem data para acontecer.

Imunização

O fato é que nunca se falou tanto em vacinas. A pandemia da Covid-19, que já matou mais de 3,4 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), também fez com que vacinas fossem desenvolvidas, aprovadas, fabricadas e aplicadas na população em menos de um ano.

Antes, a vacina da Caxumba tinha o título de ter sido produzida em menor tempo. Foram quatro anos de estudo e experimentos até a sua aprovação. A do ebola, produzida mais recentemente, demorou cinco anos para ser finalizada. Mas, com bom aporte de investimentos, 14 imunizantes contra a Covid-19 já foram aprovados em vários países e dados da OMS indicam que 91 estão sendo testados em humanos. Outros 184 estão na fase de pesquisa laboratorial ou em teste em animais.

Para a infectologista, o controle de doenças infecciosas só se faz com um bom controle vacinal. “As vacinas são de extrema importância, mas se a cobertura não for mantida pela adesão da população, é possível que ocorram escapes”, diz Viviane.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "MEDICINA E SAÚDE"Índice das publicações sobre "MEDICINA E SAÚDE"
26/12/2022 - 07h45 Excesso de tecnologia pode afetar a saúde mental
24/12/2022 - 06h33 Depressão é um perigo silencioso
23/12/2022 - 05h58 Febre alta e dor no corpo?
21/12/2022 - 06h08 8 passos de primeiros socorros do infarto
10/12/2022 - 05h22 Casos de dengue aumentam 180,5% em um ano
03/12/2022 - 05h39 6 mitos sobre a saúde ocular infantil
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2024, UbaWeb. Direitos Reservados.