23/04/2024  17h22
· Guia 2024     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Opinião
03/03/2021 - 05h24
Pandemia exige empenho e união nacional
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

No último trimestre do ano passado, tivemos a impressão de que o pior da Covid-19 já havia passado. Diante da baixa do número de casos, as restrições foram reduzidas e até os hospitais de campanha desativados. Respiramos com certo alívio e muitos de nós pensaram já poder voltar a vida ao normal, mesmo com as informações de que a Europa e a China viviam um segundo tempo da pandemia. A idéia era que, se ocorresse, esse fenômeno só chegaria por aqui no começo da estação fria do ano. Fizemos as eleições em dois turnos, festejamos o Natal e o Ano Novo e, embora proibido, até o Carnaval chegou a ocorrer clandestinamente, assim como festas de diferentes gêneros em todos os quadrantes do país. Aí o mal voltou, com força maior do que nos piores dias do primeiro ataque. Contabilizamos hoje 255 mil mortos, com média diária de 40 mil novos infectados e 1208 vidas perdidas, segundo o levantamento dos últimos sete dias.

É preciso todo esforço - dos governos, das equipes médicas e da população em geral - para enfrentar esse novo estirão de contagio, sofrimento e morte. Nós, do povo, devemos fazer todo o possível para não contrair o vírus, pois pouco dele ainda se sabe e tem sido comum casos de pacientes salvos que, tempos depois da alta hospitalar, perecem pelas sequelas e complicações adquiridas durante o tratamento. O melhor, sob todos os aspectos, é não adoecer e, assim que possível, obter a vacina como preventivo ao mal.

O lockdown ou isolamento horizontal, inicialmente adotado, nem sempre funciona porque, ao que se ficou sabendo, muitos idosos e portadores de comorbidades que os levam a fazer parte do grupo de risco foram infectados dentro de suas próprias casas por outros membros da família que, andando de ônibus ou convivendo em outras situações sociais, adquiriram o coronavírus e o trouxeram para o lar. O indicado é que todas as pessoas evitem os locais de aglomeração e adotem comportamentos protetivos como o distanciamento pessoal a pelo menos um metro e meio, o uso contínuo de máscara e a higienização das mãos com álcool gel ou água e sabão para evitar que, tendo tocado em local contaminado, traga o vírus para as mucosas da boca, olhos, nariz ou a possíveis machucados e arranhões pelo corpo.

Evitar aglomerações engloba ficar distante das pessoas, observar distanciamento maior daqueles que falam alto ou gritam - porque suas emissões podem ir mais longe - e, evitar apertos de mão, abraços e beijos ao encontrar as pessoas, não fazer nem receber visitas, mesmo dos membros da família. Apesar do desconforto e da saudade que pode bater, o melhor é que os contatos com pais, filhos, netos, tios, sobrinhos e outros familiares se faça pelo telefone ou redes sociais que, felizmente, hoje são eficientes e permitem até a conversa com imagem. Esse procedimento traz segurança e resolve pelo menos parcialmente o problema da saudade. Lembremos que, se a Covid-19 infectar nós e alguns dos nossos, a saudade poderá ser eterna.

Quanto às autoridades - de todos os níveis - espera-se que parem de divergir e mirem seus recursos e esforços na direção do combate à pandemia. Remem todas para uma mesma direção e garantam com a maior eficiência possível, tanto o tratamento para os adoecidos quanto a vacina para os demais. Isso é obrigação de todos os que um dia se apresentaram e ingressaram à vida pública. Deixem as divergências para depois que a pandemia acabar e o povo parar de morrer precocemente. Não só digam, mas demonstrem com ações o seu compromisso com a população que sofre...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "OPINIÃO"Índice das publicações sobre "OPINIÃO"
31/12/2022 - 07h25 Pacificação nacional, o objetivo maior
30/12/2022 - 05h39 A destruição das nações
29/12/2022 - 06h35 A salvação pela mão grande do Estado?
28/12/2022 - 06h41 A guinada na privatização do Porto de Santos
27/12/2022 - 07h38 Tecnologia e o sequestro do livre arbítrio humano
26/12/2022 - 07h46 Tudo passa, mas a Nação continua, sempre...
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2024, UbaWeb. Direitos Reservados.