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Crônicas
01/03/2021 - 05h30
Prometo não esquecer
Edna Lopes
 

O ano de 2020 findou, mas é imprescindível que não o esqueçamos. Não porque queiramos reviver dor e sofrimento, não porque gostamos de expor feridas que ainda sangram, mas para nos lembrar nossa humanidade tão frágil, tão em vias de não ser quase nada.

Para nos lembrar do que, de verdade importa, com quem de fato, podemos contar. Lembrar que nos proporcionou aprendizados muito duros, mas absolutamente necessários para nossa sobrevivência e para mantermos nossa sanidade.

Para nos lembrar como é cara a nossa liberdade, o nosso direito de ir e vir, de como faz falta a liderança de um governo, de sermos respeitados como cidadãos e cidadãs desse país, que estamos construindo com nosso trabalho, nossa força vital.

Para que não esqueçamos também dos muitos exemplos de carinho, de solidariedade, de resistência, de amor ao próximo, de dignidade, de delicadeza e beleza que nos emocionou. Que o nosso olhar os reconheça sempre!

O ano de 2020 chacoalhou a cara do mundo, nos fez chorar e sangrar, vestir luto no corpo e na alma, escancarou mazelas, revelou também a verdadeira face de muitas pessoas: olhe para si mesmo e ao seu redor e veja quantas máscaras caíram enquanto ele nos obrigou a usar máscaras reais!

Não consigo dimensionar, ainda, se melhoramos como humanidade, nação, comunidade, família, indivíduo, mas torci muito, nos meus mergulhos na tristeza ou nos momentos de alegria, para que saíssemos dessa travessia tão dura com mais capacidade de olhar o outro com gentileza, compaixão, solidariedade e mais respeito às escolhas e a alteridade de cada ser, sem a arrogância de achar que somos e estamos sempre certos.

Torci e, tenho consciência de que fiz minha parte, para que saíssemos dele entendendo que nenhum credo, profissão, raça, gênero ou classe social nos fazem melhores. São as nossas escolhas, as nossas atitudes que anunciam ou denunciam o que realmente somos. No mais é pisar firmes, nos cuidar, cuidarmos uns dos outros e, certamente, sobreviveremos e não esqueceremos jamais do que vivemos nesse fatídico ano de 2020.

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