Se eu entristecer e chorar não quero lenço nem alento ao desvão quero que a tristeza me faça navegar nas águas indóceis deste meu coração se cada lágrima não trouxer a lição que não vale a pena sofrer por amor melhor transbordar na fúria da paixão e acostumar com o punhal e com a dor se o sofrimento não trouxer remissão fazendo erguer o que se prostra ao chão melhor fugir das garras do amor ou beber do fel que no cálice restou. Nota do Editor: Rangel Alves da Costa é poeta e cronista. Mantém o blog Ser tão / Sertão (blograngel-sertao.blogspot.com.br).
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