Com a viola na mão, e a saudade no coração, penso na minha amada, e com uma "sodade" danada daquela marvada qumi dexô, intão mais um trago da "marvada", pramodi isquecê aquele amô... "Vou a viola ponteando, e para meu amor poetando..." No ponteio de sua viola, o caboclo suas mágoas consola... Daquela ingrata consegue sisquecê, nela nem mais pensa, nem mais qué vê... Abraça a viola, causidiquê lembra o corpo da morena, que dexô seu coração cheio de pena... Maimiódibão c'a viola falá, pruque ela nunca podi a alma magoá... Ansim nóis vai pela vida ponteando, e das dô se orvidando...
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