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Opinião
23/01/2021 - 06h28
Nova página na história do Anhembi
José Roberto Sevieri
 

O Anhembi foi inaugurado em 1970, durante a realização do Salão do Automóvel. Foi vislumbrado por Caio de Alcantara Machado, um publicitário que queria se tornar pioneiro em feiras de negócios e, já naquela época, transformar o Anhembi no maior polo de turismo de negócios da América do Sul. Um grande visionário.

Com mais de 400 mil m² de área total, divididos em três grandes áreas (Pavilhão de Exposições, Palácio das Convenções e Sambódromo), o complexo possui 18 espaços de vários tamanhos e que agregam diversas funcionalidades.

Até então administrado pela SPTuris, o Anhembi abriga feiras variadas, além de oferecer espaço para congressos, convenções, colações de grau, festivais, shows de artistas nacionais e internacionais, assim como apresentações esportivas, como a Fórmula Indy.

Quanto aos números, eram impressionantes há alguns anos: mais de 3,5 milhões de pessoas por ano e a média de 150 eventos de diversos segmentos e dimensões.

Um verdadeiro templo dos eventos, desenvolvido por um mestre e que o tempo foi engolindo.

Na época da inauguração, era o maior pavilhão do mundo. Foi superado, meses depois, por um pavilhão europeu.

Mas nos tempos atuais, a falta de ar condicionado, irregularidade nos pisos, banheiros antigos, instalação elétrica velha e os inúmeros vazamentos no teto levaram os grandes eventos a uma fuga para outros bons pavilhões de São Paulo. O calendário, antes concorrido, foi reduzido a poucos eventos, mesmo com boa repercussão.

A Prefeitura de São Paulo entendeu que não é seu papel administrar centros de eventos e demorou quatro anos para achar um caminho de sair de cena.

Enfim conseguiu transformar este desejo em concessão e foi transferida a titularidade de gestão para a maior empresa do mundo em administração de pavilhões de feiras.

São Paulo pode comemorar, pois certamente o retrofit neste equipamento deverá ser, ao menos, do mesmo nível daquele feito no antigo centro de eventos Imigrantes, que surgiu transformado como o moderno São Paulo Expo.

Uma empresa moderna, bem administrada por bons profissionais, certamente reconduzirá o Anhembi aos bons tempos de glória, com a realização de mais e maiores eventos de qualidade. Isso trará reflexos positivos para a cidade, gerando renda e empregos, mesmo correndo o risco de uma concentração de espaços de eventos sob o mesmo controle.


Nota do Editor: José Roberto Sevieri, administrador de empresas, promotor de eventos, diretor da Proma Feiras e vice-presidente da ADVB - Associação Brasileira dos Dirigentes de Vendas e Marketing.

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