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Opinião
18/10/2020 - 05h30
A morte passou a fazer parte da agenda
Cícero Manoel Bezerra
 

Se a vida não tem preço, nós comportamo-nos sempre como se alguma coisa ultrapassasse, em valor, a vida humana... Mas o quê? - Antoine de Saint-Exupéry

As vítimas de um vírus incontrolável que a ciência do mundo inteiro busca um antídoto, classifica a situação como pandêmica, fora do controle da ciência e a solução encontra-se a caminho. O tema relacionado à morte há bem pouco tempo era evitado, agora virou assunto do momento, pois as estatísticas são alarmantes.

Às vezes esquecemos os pais, mães, filhos, parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, entre outros, que morreram e não existem mais, fica somente a lembrança, a saudade e os momentos marcantes que foram vividos.

A vista de tudo isso, não cabe fazer uma análise geográfica ou demográfica da existência humana, mas sim ao fato de que não podemos de forma alguma esquecer da importância dos nossos queridos. Perdermos a noção do valor da vida humana, o ser humano em sua busca frenética pelo dinheiro, chega a valorizar uma vida em nove milhões de dólares; fazendo uma multiplicação pelos milhares de mortos, o valor financeiro é astronômico. Mas a questão não é financeira, é a respeito da vida, dos relacionamentos, do amor familiar entre pai e filho, do amor matrimonial entre o marido e a esposa, a relação entre os parentes e queridos da família, enfim o que importa é a vida.

Aqueles que se foram não estarão presentes na próxima festa, não participarão do próximo almoço, não estarão na mesa festiva do Natal, não participarão da chegada do Ano Novo, não conhecerão o novo membro da família que está para nascer, não poderão participar da inauguração da casa nova, o carro que compraram ainda está na garagem, as pessoas da família não têm coragem de usar.

Para concluir, lembremos da importância da vida humana, não se brinca com a perda dos queridos, não se politiza os sentimentos humanos, não conseguiremos repor por muito tempo a presença dos que se foram, teremos uma falta que será difícil repor. Nos próximos dias, precisaremos de mais fraternidade e solidariedade, devemos estar unidos e comprometidos com o bem-estar do próximo. Será possível sairmos mais fortes e unidos depois de toda essa dor.


Nota do Editor: Cícero Manoel Bezerra é coordenador da área de Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.

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