...E o sabiá cantava seu canto apaixonado, pela rosa azul enamorado, e assim suas lágrimas secando... Lágrimas, em pólen se transformando, para que o amor entre o sabiá e a rosa, que chorava toda dengosa, para sempre perdurasse, e esse doce amor jamais acabasse... E o sabiá, que não sabia, que a rosa não sabia assobiar, ficou esperando resposta para seu canto, mas não esperou que se quebrasse o encanto, e entoou o próprio contracanto... E a rosa, sabia que o sabiá sabia assobiar, e em seu canto, emitiu um canto apenas ouvido para quem conhece o encanto que traz o canto do amor... Assim é esse amor... Assim é um real amor... Para que palavras, quando os corações entoam, cada qual em seu canto, o doce canto do AMOR...
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