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Opinião
05/06/2020 - 07h47
Abrandamento da quarentena exige cuidados
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Começou, na segunda-feira (01/06), em grande número de localidades, a flexibilização da quarentena e suas medidas de isolamento social contra o coronavírus. No entanto, há no ar a grande controvérsia entre os partidários da alta restrição - que advertem sobre a possibilidade de aumentarem os casos e mortes pela Covid-19 - e os que defendem a volta à normalidade social e, por isso, minimizam a gravidade do momento. Ambos estão errados.

O correto é que a pandemia se faz presente e já matou mais de 30 mil brasileiros. As autoridades de governo e seus auxiliares técnico-científicos têm o dever de agir com toda responsabilidade para a definição do ponto de equilíbrio entre os riscos da contaminação e a miséria decorrente da suspensão das atividades econômicas. Não podem permitir uma nem outra vertente seja predominante. É impatriótico e até desumano quando, em vez de ações coordenadas, atribui-se peso político-eleitoral ao combate da pandemia. Porém, enquanto os governantes não alcançam o consenso, nós, cidadãos, temos de nos cuidar. Já que o vírus circula por aqui, vamos fazer tudo para não absorvê-lo. O uso de máscara, o distanciamento entre as pessoas, a higiene das mãos e outros cuidados como não entrar em casa com a roupa e o calçado usados na rua, são interesses individuais para evitar adoecer. Também é importante não participar de aglomerações e evitar sair de casa e circular sem necessidade. Afinal, é a vida em risco.

Os idosos e os portadores de doenças crônicas, definidas como comorbidades, que constituem a maior faixa dos mortos pela pandemia, requerem mais cuidados para evitar o desfecho trágico. Se não tiverem razões sociais ou humanitárias, adotem todos os cuidados exclusivamente na defesa do bem maior, que é a sua vida e, também, a de terceiros.

Ainda não sabemos por quanto tempo vamos continuar mascarados e privados de algumas coisas. Ainda não existe vacina aprovada para a Covid-19 e, em todos os países, os remédios usados no tratamento não são homologados, a exemplo da hidroxicloroquina, que tanta polêmica causa aqui no Brasil e nos Estados Unidos. Mesmo depois que a contaminação atingir o pico e o número de casos começar a declinar, os cuidados ainda serão necessários e poderão ser por período prolongado, para evitar uma possível segunda onda de contaminação. Que a população se cuide e os governos não se descuidem e, baixada a situação de emergência, União, estados e municípios façam os investimentos necessários em hospitais e serviços de Saúde, para evitar que num próximo evento dessa natureza, que fatalmente virá, sejamos pegos novamente com déficit de recursos e muitos brasileiros venham a morrer por conta da imprevidência daqueles que elegeram...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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