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Medicina e Saúde
11/11/2019 - 06h15
Novembro laranja: mês de alerta ao zumbido
 
 
Hospital Paulista de Otorrinolaringologia alerta para o problema que atinge mais de 40 milhões de brasileiros

O Novembro Laranja chama a atenção para a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, que é o som contínuo percebido nos ouvidos ou na cabeça sem um estímulo sonoro externo, e 11 de novembro é o Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido. O problema atinge mais 40 milhões de brasileiros, segundo a Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ), e deve ser tratado, já que é um sintoma que pode indicar diversas doenças que acometem a via auditiva.

“O zumbido, também chamado de tinnitus, é um sintoma comum, mas desconhecido, já que muita gente sofre sem saber que existe tratamento. Além disso, também serve de alerta para outros problemas de saúde e hábitos errados que afetam o sistema auditivo. Por isso, é preciso passar por uma consulta com um especialista para o devido diagnóstico”, afirma Dra. Cristiane Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.

Causas

Na maioria dos casos, as condições que levam ao zumbido têm origem no próprio sistema auditivo. Algumas delas são:

• Perda auditiva, que pode ser causada pelo envelhecimento, pela exposição a ruídos intensos (em shows ou fone de ouvidos, por exemplo), pelo acúmulo de cerume nos ouvidos e por infecções;

• Algumas modificações dos ossículos da audição;

• Neurinoma do acústico (tumor raro que acomete o nervo auditivo);

Além disso, há diversos problemas em outros sistemas do organismo ou relacionados a maus hábitos que levam ao mesmo sintoma, o zumbido. Entre eles, estão:

• Colesterol alto, diabetes ou hipertensão arterial;

• Problemas na articulação temporomandibular;

• Alterações hormonais da tireoide e hormônios sexuais;

• Uso de medicamentos, como diuréticos, antidepressivos e antibióticos;

• Distúrbios psiquiátricos, como depressão e ansiedade;

• Malformações de vasos da cabeça e pescoço;

• Tabagismo;

• Consumo excessivo de açúcar, sal e cafeína;

• Consumo excessivo de álcool.

“Como as causas são diversas, o otorrinolaringologista precisa avaliar o tipo de zumbido, sintomas associados e hábitos de vida do paciente, além de examinar a anatomia interna dos ouvidos e da mandíbula, bem como observar os vasos sanguíneos da região. Outros exames também podem ser necessários”, explica a Dra. Cristiane.

Tratamento

O tratamento depende da causa, e pode incluir a remoção de cera, antibióticos para tratar infecções, uso de aparelho auditivo para perda de audição ou até mesmo a terapia de som, que pode ajudar a diminuir a percepção do zumbido com a emissão de ruídos brancos por meio de aparelhos específicos e tratamento clínico com medicamento. “Caso o zumbido tenha como causa a hipertensão arterial, por exemplo, o tratamento vai focar nesta doença”, pontua a especialista.

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