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Arte e Cultura
13/07/2019 - 08h50
O rock que influencia a vida
Mauro Felippe
 

Anualmente, no dia 13 de julho comemora-se o Dia Mundial do Rock. Esta data é uma bela homenagem ao famoso estilo Rock in Roll, que revolucionou a música e o comportamento social, além da cultural jovem na segunda metade do século XX.

Esse gênero musical, composto por indivíduos que são muitas vezes antagônicos, continua com o mesmo propósito original: lutar pela liberdade de expressão usando suas letras tão significantes e geniais. Esse ritmo influenciou, e influencia, diversas pessoas ao redor do mundo, e comigo não foi e não é diferente...

A musicalidade no meu cotidiano

Devo admitir que o rock sempre me fascinou, desde quando tive o primeiro contato com seus ritmos, o peso dos instrumentos, melodias e letras. A partir disso, as bandas e as músicas viraram as minhas acompanhantes diárias, enquanto descanso, escrevo, viajo e vivo, desde minha adolescência até hoje e assim sempre será! Não é por acaso que, quando escrevo ou descanso, estou com um dos meus aparelhos de som ligado, tocando as minhas bandas favoritas. Sem dúvidas elas se harmonizam com o processo criativo de cada poema e artigo produzido, sem contar com minha vida.

Creio que a música e a criatividade sempre andam juntas. A música é um dos alimentos da alma. Já escrevera sobre este tema, em forma de aforismo, em um dos meus livros. É uma perfeita sintonia daqueles dois elementos extremamente essenciais para a qualidade de uma bom trabalho e de uma escrita dinâmica e envolvente. Não saberia viver os meus momentos de ócio criativo sem a música.

O rock, em sua essência mais pura, é uma combinação harmoniosa de vários elementos, tais como: notas, tons, arranjo, força, sentimento, técnica, entre inúmeros outros. Assim é na poesia também! Sempre devemos procurar inspiração, deixar o sentimento solto, ter melodia e musicalidade em cada verso e estrofe. Desta forma, toca o leitor assim como a música toca a alma de seus ouvintes, profundamente.

O rock e a escrita

A imaginação, as palavras de um poema e o som do rock não são uma técnica em si. Não são palpáveis, são essências. O ritmo musical - assim como os de um poema, acredito eu - toca o coração, não só de quem canta ou escreve, mas de quem recebe o conteúdo. Tocam todos os nossos sentidos de uma forma mágica e única. Indescritível!

Diante disso, afirmo: as canções estão ligadas às memórias afetivas, por isso, influenciam diretamente no nosso estado de espírito e ativa funções cerebrais que nos remetem tantos tempos já vividos, tantas lembranças preciosas. A cada som, lembro-me da infância, da juventude, no local exato onde me encontrava... e minha mão desliza pelo papel, prontamente. A maioria dos meus textos ou ideias nasceram ouvindo músicas que me tocaram, no momento, no fundo da alma e do coração.

Por fim, agradeço grandemente os sentidos que me aguçaram e continuam vibrantes. Eu, falar de música neste pequeno espaço seria injusto comigo mesmo. Não há espaço suficiente para descrever a minha ligação principalmente com o rock de boa qualidade (o Hard Rock, o Progressivo, o Heavy Metal, o Jazz Fusion, etc), sem descartar a MPB clássica, obviamente. Agradeço as bandas de rock que sempre ouvi e que me ajudam - me incentivam a continuar - a escrever, a criar tantos poemas. Então, para finalizar, indico aqui algumas bandas essenciais que são fontes das minhas inspirações mais profundas e dos meus versos mais belos. Não estão na ordem de preferência. LONGA VIDA AO ROCK N’ ROLL!

• Black Sabbath;
• Rush;
• Yes;
• Genesis;
• Iron Maiden;
• 14 Bis (nacional);
• Casa das Máquinas (nacional);
• O Terço (nacional);
• Ira! (nacional);
• Rainbow;
• Ufo;
• Deep Purple;
• Marillion;
• Pink Floyd;
• Led Zeppelin;
• Queen;
• Uriah Heep;
• Nazareth; dentre muitas outras que as considero clássicas, atemporais.


Nota do Editor: Natural de Urussanga/SC, o advogado Mauro Felippe já chegou a cursar Engenharia de Alimentos antes de se decidir pela carreira em Direito. O Autor das coletâneas poéticas Nove, Humanos, Espectros e Ócio, já preencheu diversos cadernos em sua infância e adolescência com textos e versos, dos simples aos elaborados (a predileção pelo segundo evidente em sua escrita). As temáticas de suas obras são extraídas de questões existenciais, filosóficas e psicológicas que compreende no dia a dia, sendo que algumas advém dos longos anos da advocacia, atendendo a muitas espécies de conflitos e traumas. Por fim, pretende com a literatura viver dignamente e deixar uma marca positiva no mundo, uma prova inequívoca de sua existência como autor. Participante assíduo de feiras literárias, já esteve como expositor na Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2016 e Bienal Internacional do Livro do Rio 2017.

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