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Comportamento
24/04/2019 - 07h16
Por que me tornei uma sugar baby?
 
 
Foi a minha escolha e estou muito feliz!

“Ouvi tantas críticas e hoje não me importo mais! Não tenho o direito de escolher o tipo de vida que quero levar? Cansei de gente que só levanta bandeira e se mete na vida alheia, dizendo o que é certo e errado. Quando decidi que seria sustentada por um homem, sabia que seria alvo fácil para uma enxurrada de juízos de valor. Com o tempo, deixei de me importar com a opinião dos outros, afinal, como mulher, como dona da minha vida, exercendo todo poder de escolha que tenho, optei por aquilo que achei que seria melhor para mim. E não me arrependo!”

O depoimento vem de Mayara, universitária, estudante de arquitetura, 26 anos. Ela conta que nasceu em uma família de classe média baixa, no interior de São Paulo, em uma cidade com cerca de 70 mil habitantes, na região de Ribeirão Preto. Desde cedo, Mayara, a mais velha de três irmãos, destacava-se por sua beleza. Morena, de traços finos, cabelos longos, esguia, sempre chamou a atenção por onde passava. Ela sabia que tinha este diferencial, que talvez um dia fosse útil, mas gostava de desenhar e estudar muito. Alimentava o sonho de tentar a vida na capital, morar sozinha e entrar para a universidade. Na sua cidade natal, estudava, trabalhava e levava uma “vidinha simples”, como ela mesma diz, longe daquilo que sonhava. Aos 22 anos, decidiu que era o momento de arriscar. Prestou vestibular em uma universidade particular em São Paulo e conseguiu uma vaga. Os meses seguintes foram de muita preparação para a mudança e de usar as economias para dividir um apartamento com uma amiga que já morava na capital, “em um apartamento minúsculo, no centro da cidade”. Ela comenta que queria poder ajudar a família depois de formada e trabalhar na área que escolheu, arquitetura. “Desejo ser um exemplo para os meus irmãos, mostrando a eles que devem perseguir os seus sonhos, mas, reconheço que não é fácil”. Chegando a São Paulo, para poder custear a faculdade, Mayara foi trabalhar em uma loja renomada de um shopping. “Foi aí que a beleza começou a me ajudar. Apesar de ser uma pessoa educada, comunicativa e bem informada, sei que a minha aparência contribuiu para a minha contratação”. Mas, a “vidinha simples” do interior, ficou difícil. “Dormia muito pouco para poder estudar, comecei a ter problemas de convivência com a minha colega de apartamento, o dinheiro sempre contado, cheguei a pensar em desistir”. Foi então que conheceu outra vendedora que comentou com ela a respeito das relações sugar. Sem namorado, afinal, não tinha tempo para nada, Mayara resolveu dar a última cartada antes de abandonar os seus sonhos. Partiu em busca de um daddy, um homem maduro, bem-sucedido, disposto a “patrocinar” a sua baby. “Nunca fui uma pessoa preconceituosa, muito pelo contrário. Já tinha ralado tanto que resolvi que seria uma boa ideia ter alguém que tornasse a minha carga menos pesada, alguém que estivesse disposto a investir no meu crescimento pessoal e profissional. Depois de algumas tentativas frustradas, finalmente, encontrei o meu daddy no site Meu Patrocínio (www.meupatrocinio.com). Maurício é um empresário de 52 anos, divorciado, uma pessoa muito ativa e com um espírito muito jovem, além de ser extremamente charmoso. Depois dos três primeiros encontros, começamos a nos relacionar de fato. Temos muitas afinidades e uma forma semelhante de encarar a vida. Ele também começou sozinho, não é filhinho de papai, é uma pessoa que construiu o que tem com sua força de trabalho. Admirável.” Mayara diz que a primeira providência do daddy, após dois meses de relacionamento, foi alugar um apartamento para ela, mais perto da faculdade. “Um sonho realizado! Outros vieram. Para que eu pudesse me dedicar mais aos estudos - e ter mais tempo para ele - comecei a receber uma mesada que me garante até pequenos luxos e mandar dinheiro para a minha família. Maurício não é alguém que esbanja, mas quer ter certeza de que nada me falta. Os prazeres maiores ficam por conta das viagens que começamos a fazer juntos”.

Mayara diz que algumas - poucas - amigas já desistiram de emitir censuras. “Só eu sei o que passei e não me vejo reprimida em absolutamente nada por ser sustentada pelo meu daddy. Ele apoia a minha vontade de estudar, me incentiva e fica verdadeiramente feliz com as minhas pequenas conquistas. Temos uma relação de namorados, de companheirismo e de respeito um pelo outro. Se tenho algum tipo de dependência é emocional, porque gosto muito dele! Vejo tantas mulheres casadas que só suportam o marido por causa do dinheiro e ninguém diz nada. O que as pessoas julgam haver de errado com a minha escolha? Decidi ser sustentada por um homem, sim, mas não abri mão de preparar o meu caminho para a independência. Ele orienta a minha carreira e fornece recursos para que eu possa chegar lá! Quero continuar com ele por um bom tempo, enquanto for bom como é hoje. Quero mais é ser feliz e agradeço por encontrar alguém que me apoie em tudo!”, finaliza.

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