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Crônicas
24/03/2019 - 07h43
Desejo, um perigo
Dartagnan Ferraz
 

De todos os sentimentos, o mais irresistível, indomável e invencível é o desejo. Ele pode até não vingar, mas não morre, continua dentro do ser humano vivo e bulindo. Tudo bem, ele é irracional e incoerente, às vezes quase sempre impossível, mas a lógica, o bom senso, a razão, nada consegue deletá-lo. Você pode escondê-lo, mas ele vai continuar dentro de você e mesmo insatisfeito acompanha a gente e, não raro, frustra a pessoa na medida que ela não satisfaz o danado do desejo.

Há os que dizem que nunca sentiram desejo por outra pessoa extra relação permanente. Será verdade? Creio que não, podem até ter conseguido domar o desejo, mas não apagá-lo. É claro que não estou me referindo a desejos profissionais, ascensão social, riqueza, poder... Estou me referindo ao desejo de alguém por outra pessoa, o tal desejo quase avassalador, sexual, o escambau, o desejo perigoso.

Conheço uma amiga que me dizia que quando o desejo batia não adiantava banho frio, rezar e nem se emprenhar em trabalho ou qualquer coisa. Só havia um jeito de reduzir o surto de desejo: encher a cara.

O desejo ataranta o ser humano. Quando ele se revela e quer botar as unhas de fora sai de baixo. O desejo é um perigo. Inté.

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