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SEÇÃO
Economia e Negócios
06/02/2019 - 07h14
O amanhã ao alcance das mãos
Luiz Gustavo Coppola
 

De modo geral, ao contratar um estagiário, a empresa opta por um profissional com pouca ou nenhuma vivência no mundo do trabalho, mas que está disposto a aprender e colaborar para o cumprimento de tarefas diárias da melhor maneira. Com um caminho ainda a trilhar, é comum que esse profissional em formação busque referências dentro da própria organização logo nos primeiros dias, tirando dúvidas com profissionais mais experientes. Neste início, cada aprendizado reflete diretamente em mais confiança para assumir responsabilidades maiores. Com o passar do tempo, pode vir a tão sonhada efetivação e não são raros os casos em que ex-estagiários acabem promovidos a cargos de liderança.

Esse processo, no entanto, não é algo linear. Uma pesquisa realizada recentemente com universitários de São Paulo aponta que 44% dos entrevistados repensam a efetivação por falta de identificação com a empresa. Atualmente, os jovens tem a atenção voltada principalmente para organizações que desenvolvem suas atividades a partir de iniciativas voltadas para diversidade cultural e sustentabilidade. Se antes as pessoas encaravam a escolha profissional como uma função a ser cumprida pelo resto da vida, hoje elas buscam transformar o mundo com a atividade que exercem, enxergando nas pequenas atitudes a possibilidade de grandes mudanças e também priorizam a qualidade de vida. Por isso, também é natural que eles esperem relações menos mecânicas com gestores, e feedbacks que influenciem de fato na sua forma de agir. Além disso, para serem bem-sucedidos na carreira, os jovens acreditam que as universidades deveriam incluir mais experiências práticas na grade curricular, além de professores que estejam atuando no mercado de trabalho.

Para alcançar esse protagonismo na vida profissional, a internet é uma ferramenta ao alcance das mãos. Diferentemente do que ocorria no passado, o jovem utiliza a rede mundial de computadores com objetivo de auxiliá-lo a ter controle sobre a própria trajetória, em uma sociedade que se transforma no ritmo das redes sociais e aplicativos de celular. Prova disso, é que 9 entre 10 jovens responderam que têm no smartphone a principal fonte de informações, dos quais 25% se acham muito conectados, o que certamente influencia na visão de mundo que esses universitários constroem. Por outro lado, isso não impede que o processo de escolha do curso se baseie na percepção do mercado e passe também pela opinião de familiares, o que representa uma particularidade interessante.

Em linhas gerais, o profissional do futuro é conectado, defensor de causas pelas quais acredita que vale a pena lutar e busca crescer como ser humano a cada tomada de decisão, principalmente aquelas que dizem respeito ao universo profissional. Apesar disso, entende que não está pronto e valoriza o estágio como forma de aprendizado constante. Além de permitir a inserção do jovem em uma realidade totalmente nova, a missão do CIEE enquanto agente de integração é possibilitar que empresas e instituições de ensino trabalhem em conjunto e sejam conscientes do papel a desempenhar.


Nota do Editor: Luiz Gustavo Coppola é Superintendente Nacional de Atendimento do CIEE.

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