Luís Gava / PMC | |
Os eleitores de Caraguatatuba que ainda não fizeram a identificação biométrica devem se cadastrar até o dia 19 de dezembro para evitar o cancelamento do título eleitoral e outros documentos, além da perda de uma série de direitos. Os moradores precisam comparecer ao Cartório Eleitoral, no bairro do Sumaré, munidos do documento de identidade original, título de eleitor (se tiver) e um comprovante de residência (emitido, no máximo, há três meses). O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 11h às 18h. Atualmente Caraguatatuba possui 91.613 eleitores (0,278% do eleitorado brasileiro). Desse total, apenas 57% da população com idade para votar fez o cadastro biométrico. Além disso, quem não executar o procedimento não poderá votar nas próximas eleições. Com o título eleitoral cancelado, o eleitor fica impedido de obter passaporte, inscrever-se em concurso público, assumir cargo ou função pública, renovar matrícula em estabelecimentos oficiais de ensino, obter empréstimos em caixas econômicas federais e estaduais e até mesmo receber salário (em caso de servidor público), entre outros impedimentos. A identificação biométrica envolve a coleta das impressões digitais dos dez dedos, fotografia e assinatura digitalizada de cada pessoa, além da atualização dos dados constantes no cadastro. O Cartório Eleitoral fica na Avenida Brasil 775 - Sumaré (próximo ao Fórum de Caraguatatuba). Mais informações pelo telefone (12) 3882-1398. O agendamento para a biometria também pode ser feito no site www.tre-sp.jus.br. Bairros - A partir de fevereiro, o Cartório Eleitoral de Caraguatatuba convocará os moradores dos bairros para realizar a identificação biométrica em datas pré-estabelecidas para cada comunidade. Carros de sons vão percorrer os bairros avisando sobre os dias agendados para os eleitores de cada localidade. A biometria O Projeto de Identificação Biométrica da Justiça Eleitoral tem por objetivo implantar em âmbito nacional a identificação e verificação biométrica da impressão digital para garantir que o eleitor seja único no cadastro eleitoral e que, ao se apresentar para o exercício do voto, seja o mesmo que se habilitou no alistamento eleitoral. O projeto piloto, realizado em 2008, envolveu pouco mais de 40 mil eleitores nos municípios de Colorado do Oeste (RO), São João Batista (SC) e Fátima do Sul (MS). Tanto o cadastramento biométrico quanto o reconhecimento das digitais durante as eleições foram um sucesso. Nas eleições de 2018, estavam aptos a votar 87.363.098 eleitores por meio da identificação biométrica, (59,31% do eleitorado total de 147.306.275) em 2.793 municípios (48,65% do total, de 5.570).
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