Com a chegada do fim de ano, o tema “viagens” toma conta das conversas e passamos a sentir uma incrível necessidade de nos desligar. Para quem está vivenciando essa sensação, é preciso reconhecer que ela é verdadeira e já é, inclusive, comprovada cientificamente. O ser humano tem a necessidade de entrar em contato com a natureza para descarregar as energias e reconectar-se consigo mesmo. Dentro desse contexto, pensar em desligar-se é reconhecer a necessidade de um tempo próprio para não fazer nada e apenas desfrutar. Uma opção, então, é o turismo lento ou slow tourism, prática que prevê a sustentabilidade e a convivência. Prima pela relação e pela valorização do lugar e da hospitalidade, tendo como premissa a entrega e o desfrute do tempo para alcance da experiência turística. O turismo lento está relacionado, portanto, à maneira com que você atribui e dedica o seu tempo para desfrutá-lo, seja em outro País, em outro Estado ou até mesmo dentro da sua própria cidade. É fundamental que nesta prática exista a entrega total de quem quer vivenciá-la. Elementos como consciência socioambiental, sabores, sentidos, valorização do território e do entorno vão se somar para oportunizar a experiência slow. Que tal aproveitar o tempo livre das férias e vivenciar o slow? O primeiro passo é olhar para si, reconhecer o que gosta (mar, montanha, gastronomia, esportes, cultura...) e buscar dentro dessa imersão em si mesmo um lugar e principalmente um tempo para dedicar-se a isso. Vale aprender um pouco mais sobre a cultura, praticar uma nova modalidade esportiva, experimentar novos sabores - tudo de maneira que haja entrega e que a lentidão permeie a experiência. Momentos sem pressa, muitas vezes, são impossíveis durante uma vida inteira - é fundamental reconhecer que a lentidão é essencial para o reconectar e dar novo sentido as experiências. Escolha o seu destino e o vivencie sem pressa! Nota do Editor: Grazielle Ueno Maccoppi, professora do curso de Turismo do Centro Universitário Internacional Uninter.
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